'Nunca disse que ia parar', afirma Lewis Hamilton sobre carreira na F1 - Gazeta Esportiva
'Nunca disse que ia parar', afirma Lewis Hamilton sobre carreira na F1

'Nunca disse que ia parar', afirma Lewis Hamilton sobre carreira na F1

Gazeta Esportiva

Por AFP

18/02/2022 às 09:18

São Paulo, SP

"Eu nunca disse que iria parar, eu amo o que eu faço", afirmou nesta sexta-feira o britânico Lewis Hamilton, que perdeu o título para Max Verstappen no último e polêmico Grande Prêmio de Fórmula 1 de 2021, durante a apresentação do novo carro da Mercedes.

"Foi um momento difícil para mim e um momento em que eu precisava dar um passo para trás e me concentrar no presente", explicou o piloto de 37 anos, que se afastou da vida pública nos últimos meses, depois de perder a oportunidade de conquistar o oitavo título mundial, um recorde, na última volta do GP de Abu Dhabi em 12 de dezembro.




"Eu tinha minha família ao meu lado", acrescentou o britânico sete vezes campeão do mundo. "Eu acabei chegando a um ponto em que decidi que queria atacar mais uma temporada, trabalhando com Toto e George".

Novamente com Toto Wolff como diretor de escuderia, Hamilton terá nesta temporada um novo companheiro de equipe, o compatriota George Russell, de 24 anos, que substitui o finlandês Valtteri Bottas, que assinou com a Alfa Romeo.

Os dois pilotos ingleses estarão ao volante do novo W13, que marca o retorno da cor prateada ao carro, o que devolve o sentido ao apelido 'flechas de prata".

"É um grande privilégio trabalhar com este grande grupo de pessoas, você tem a sensação de que faz parte de uma família", acrescentou Hamilton.

"Nunca o vi tão determinado", afirmou Toto Wolff. "Lewis é o melhor piloto do mundo e agora tem ao seu lado um dos mais brilhantes e promissores desta geração, George", acrescentou.

A Mercedes é a oitava escuderia de 10 a revelar o carro para o Mundial de F1 de 2022. Os primeiros treinos da pré-temporada acontecerão em Barcelona durante a próxima semana. Outros treinos acontecerão no Bahrein (10-12 de março), que receberá o primeiro GP do ano em 20 de março.

Um novo regulamento entra em vigor esta temporada, privilegiando o efeito solo, um fenômeno aerodinâmico que pode permitir mais ultrapassagens.

Os carros da F1 em 2022 estarão equipados com rodas maiores, "uma mudança quase sísmica do regulamento", disse Wolff.

Progressos da FIA 
Em 12 de dezembro em Abu Dabi, na 22ª e última etapa da temporada 2021, que decidiu ol título, Hamilton liderava a corrida desde a largada, mas um acidente entre os últimos colocados e a entrada do 'safety car' napista mudaram tudo nas últimas voltas.

O holandês Max Verstappen, que trocou os pneus, ao contrário Hamilton, ultrapassou o britânico na volta final e conquistou seu primeiro título aos 24 anos.

A Mercedes abriu mão de um recurso para contestar o fim da prova, mas Toto Wolff exibiu "medidas antes do início da temporada", após o que chamou de uma "série de decisões incoerentes e de polêmicas estéreis".

Após uma análise detalhada dos acontecimentos, a Federação Mundial de Automobilismo (FIA) anunciou na quinta-feira a saída de Michael Masi, o diretor de provas que concentrava todas as críticas.

Dois diretores de prova, Niels Wittich e Eduardo Freitas, atuarão de maneira alternada na função.

A FIA anunciou ainda a criação de uma "uma sala de controle virtual", inspirada no árbitro de vídeo-assistência (VAR) do futebol, assim como o fim da comunicações por rádio entre diretores de escuderias e o diretor de prova.

Wolff considera que são "bons progressos".

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