De acordo com a própria Mercedes, o motor do carro de Hamilton acabou bastante comprometido após a corrida em solo brasileiro e a equipe terá de correr contra o tempo para tentar realizar ajustes. Caso não seja possível, a alternativa se torna correr os riscos da reutilização da unida antiga ou até uma troca para um novo motor, que custará posições no grid de largada marcado para o dia 25 de novembro.
“Depois do primeiro pit stop do Lewis (Hamilton), no Brasil, nós percebemos um problema significativo no motor, que exigiu um grande esforço de muitas pessoas diferentes. Temos uma equipe no Reino Unido, em Brixworth, para trabalhar ao nosso lado na comunicação, e temos uma grande equipe de pista que trabalha junta, cuidadosamente, para entender o que podemos mudar no motor para chegar até o fim da prova”, disse o estrategista da Mercedes, James Vowles.
“Nossa equipe fez um trabalho fantástico. Não foi apenas uma mudança, foi uma quantidade enorme de mudanças durante o período de 40-50 voltas, onde eles trabalharam com Lewis para ajustar vários componentes e fazer aquela unidade de potência chegar até o fim da corrida. Eles fizeram um trabalho fantástico no Brasil. Mas o resultado disso é que aquele motor obteve certo nível de dano", completou.
Apesar de não ter especificado o problema, Vowles deu indícios de que a falha do motor no Brasil pode ter sido crucial para a continuidade da unidade. Ainda assim, o estrategista garantiu que a Mercedes vai investigar se será necessária a troca que, se confirmada, custará a última posição do grid ao atual campeão.
