Ferrari admite que seria "perigoso" ceder motores à Red Bull em 2016 - Gazeta Esportiva
Ferrari admite que seria "perigoso" ceder motores à Red Bull em 2016

Ferrari admite que seria "perigoso" ceder motores à Red Bull em 2016

Gazeta Esportiva

Por Redação

30/12/2015 às 13:38

São Paulo, SP

O presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, disse que seria perigoso ceder motores à Red Bull (Foto: Dimitar Dilkoff/AFP)
O presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, disse que seria perigoso ceder motores à Red Bull (Foto: Dimitar Dilkoff/AFP)


Após uma temporada 2014 ruim, quando ficou em quarto lugar no Mundial de Construtores, a Ferrari melhorou consideravelmente o desempenho de seus carros em 2015. Para isso, não economizou nos investimentos no motor utilizando as fichas de desenvolvimento.

Com o segundo lugar entre os construtores e três vitórias na última temporada, todas conquistadas por Sebastian Vettel, a escuderia italiana não pensa em ajudar seus rivais. Dessa forma, o presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, explicou por que resolveu não fornecer motores à Red Bull para 2016.

“Conceder uma unidade de energia equivalente a uma equipe com design e capacidade técnica para competir poderia ser perigoso para a competitividade da Ferrari”, admitiu o mandatário.

“Meu principal compromisso é apoiar e proteger a Ferrari. Não estou interessado em derrotar a Mercedes com a Red Bull”, explicou o italiano. “Se alguém disser para usar o motor Ferrari a fim de derrotar a Mercedes, não estou interessado neste argumento. Eu quero que a Ferrari vença”, completou.

“Sabemos que as habilidades da Red Bull são boas, eles nos destruíram com Sebastian Vettel (o alemão foi campeão com o time austríaco de 2010 a 2013)”, concluiu.

Durante o campeonato de 2015 inteiro, pilotos, mecânicos e dirigentes da Red Bull fizeram críticas públicas ao desempenho dos motores Renault, criando um mal-estar com a fabricante francesa. Com a renovação de contrato praticamente inviável de acontecer, o time dos energéticos chegou a conversar com Ferrari e McLaren, mas não chegaram a um acordo.

Assim, o time austríaco não encontrou outra saída a não ser aceitar mais um senão seguir com a Renault como fornecedora. No entanto, os motores não terão a logomarca da fabricante francesa.

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