No comunicado, o venezuelano agradeceu o apoio de todos que o ajudaram na caminhada pelo mundo do automobilismo. "Hoje, humildemente, informo que não estarei no grid de largada em 2016. Ressalto meu agradecimento a Deus, minha família, patrocinadores, amigos e fãs, que me ajudaram a realizar esse sonho de representar a Venezuela na F1", afirmou Maldonado.
Ele também pontuou que sempre se acostumou a vencer, citando os mais de 200 troféus que possui em casa, referentes a todas as categorias pelas quais passou, desde a Fórmula Renault, em 2003. "Eu me acostumei a vencer, foram mais de 200 troféus, de todos os tamanhos, formas e brilhos", ressaltou o piloto.
Com a crise financeira pela qual passa a Venezuela, a PDVSA, estatal, não estava mais conseguindo manter o patrocínio que vinha dando para Maldonado desde sua chegada na Fórmula, em 2011, quando pilotou pela Williams. Foram três temporadas na equipe inglesa, até a chegada ao carro da Renault, em 2014.
Na maior categoria do automobilismo mundial, foram 96 corridas, tendo seu ponto mais alto em 2012, quando venceu o Grande Prêmio da Espanha. Sua melhor classificação final em um campeonato de F1 foi o 14º posto, pela Renault, em 2015. Para o lugar do venezuelano, a revista Autosport especula que o dinamarquês Kevin Magnussen seja o escolhido.
