Classificação na chuva e corrida no seco devem tornar GP do Canadá mais imprevisível - Gazeta Esportiva
Classificação na chuva e corrida no seco devem tornar GP do Canadá mais imprevisível

Classificação na chuva e corrida no seco devem tornar GP do Canadá mais imprevisível

Gazeta Esportiva

Por Redação

17/06/2022 às 20:00 • Atualizado: 17/06/2022 às 21:28

São Paulo, SP

por Rodrigo França, de Montreal (Canadá)

A cidade de Montreal volta a receber o GP do Canadá depois de três anos – a última edição foi em 2019 e, com a pandemia mundial de coronavírus, as edições seguintes foram canceladas. Tradicionalmente, é um GP que produz resultados inesperados e algumas “primeiras vitórias” (casos de Jean Alesi, Lewis Hamilton, Daniel Ricciardo, entre outros). Pois em 2022 um novo componente pode deixar o GP ainda mais imprevisível: o clima.

Na quinta-feira, uma mudança brusca de tempo causou um temporal que chegou a inundar a área próxima aos boxes – o que certamente provocaria a interrupção da corrida com bandeira vermelha. Já a sexta-feira foi de tempo firme, começando o treino livre 1 com Sol.

Para o sábado, porém, a previsão é que a pista volte a ficar molhada, sobretudo na hora da classificação. E para tornar o cenário ainda mais imprevisível, o domingo deve ser novamente de tempo bom em Montreal, mas com temperaturas mais baixas, entre 11 e 23 graus.




“Para nós, quanto mais instável o clima melhor, porque as chances de marcar pontos aumenta bastante em circunstâncias como esta”, explicou Kevin Magnussen, da equipe Haas.

Mesmo quem está na frente torce para uma condição diferente, caso de Carlos Sainz, da Ferrari. O espanhol luta pela sua primeira vitória e espera que a tradição de Montreal de consagrar novos vencedores na história da F1 possa tornar realidade novamente em 2022.

“Esta é a primeira temporada que vou a todo GP e penso que posso ter chances de vitória, então é muito especial pensar que pode ser aqui em Montreal”, disse o espanhol.

A pista canadense também foi elogiada pelos pilotos. Desenhada dentro de um parque urbano em uma ilha, ela possui cenário único e características tanto de pistas de rua quanto de autódromo permanente. “É um traçado old school, que não dá margem para erros em muitos trechos”, disse Fernando Alonso, um dos pilotos mais populares em Montreal.

“E aqui você tem que atacar a zebra para virar rápido, então vai ser interessante ver como será com estes carros de 2022 que não gostam muito de zebras”, completou Esteban Ocon, da Alpine.

Trocadilhos à parte, seria difícil Montreal ver uma “zebra” em 2022, já que Ferrari e Red Bull estão monopolizando as vitórias. Mas com o clima incerto neste ano, é melhor não duvidar da tradição do Circuit Gilles Villeneuve de ser palco da primeira vitória de um piloto na F1.

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