Chefe da McLaren diz não se arrepender de trocar motor Honda por Renault
Por Redação
19/12/2018 às 13:52
São Paulo, SP
Apesar de tudo isso, o Sheikh Mohammed bin Essa Al Khalifa, presidente da McLaren, não se diz arrependido pela decisão tomada no início da temporada.
"A maneira como estávamos indo significava que uma mudança estava prestes a acontecer. Temos um grande respeito à Honda, mas o relacionamento não estava funcionando, então tivemos uma discussão civilizada e decidimos nos separar", afirmou. "Foi uma decisão cara para nós, mas foi no interesse de longo prazo da empresa. Por isso, não lamentamos a decisão", completou.
O ano de 2018 acentuou o período difícil pelo qual passa a McLaren. Para Mohamed, porém, a perspectiva de melhora não é imediata, e deve demorar a acontecer.
"Estou na F1 desde 2000, no paddock, e somos donos desde 2007. As pessoas dizem: ‘você deve mudar ou fazer isso'. Mas já estou aqui há tempo suficiente para perceber que a solução não é rápida. É um passo gradual de decisões informadas sobre como consertar as coisas e tentamos fazer isso", afirmou. "O papel da administração é gerenciar a equipe. Estamos aqui para fornecer os recursos e é isso que eu continuei pressionando: me diga o que você precisa e concordamos em apoiá-los", completou.
A McLaren foi apenas a sexta colocada no ranking de construtores de 2018. Na classificação dos pilotos, viu ambos seus corredores terminarem na metade de baixo da tabela. O experiente espanhol Fernando Alonso ficou em 11°, com apenas 50 pontos conquistados, enquanto o belga Stefan Vandoorne terminou em 16°, com 12.