Chefão da F1 quer motores independentes em busca de mais emoção
Por Redação
08/12/2015 às 09:57
São Paulo, SP
A supremacia da Mercedes nas duas últimas temporadas da Fórmula 1 tem causado incômodo no chefe da categoria, Bernie Ecclestone. Segundo ele, a F1 deveria oferecer corridas mais emocionantes e oferecer aos fãs a incerteza do vencedor, ao contrário do que é visto hoje, quando na maioria das provas já se sabe quem alcançará o pódio.
Como solução, Ecclestone quer implantar na categoria uma forma das equipes possuírem motores alternativos, fazendo com que o equilíbrio volte a reinar no calendário e conquiste as novas gerações de fãs. Caso contrário, o esporte ficará cada vez mais chato.
“Algumas pessoas só ligam a televisão no início da corrida para ver a largada e, em seguida, desligam, porque a Mercedes fez a Fórmula 1 ficar chata. Com o motor alternativo, nós queremos apenas aumentar a competição e tornar a F1 melhor”, declarou ao jornal almeão Die Welt.
O principal obstáculo de Ecclestone em busca de mais emoção para a categoria são as próprias equipes, que já se manifestaram contra qualquer mudança nesse sentido. O desafio que o britânico terá pela frente será a implantação dos motores independentes, mantendo as principais equipes da Fórmula 1 no esporte.
“Absolutamente essa ideia não significa que queremos nos livrar dos fabricantes de motores. Nós apenas queremos ter motores mais potentes e que possam ser comprados e utilizados de forma menos custosa que atualmente”, disse o chefão da Fórmula 1, a categoria mais cara do automobilismo mundial.
“Nós não podemos deixar que a Fórmula 1 seja destruída, mas se continuarmos como está no momento, vamos ajudar a destruí-la, com certeza. Não vou deixar isso acontecer. Teremos novos motores e isso está bem claro para mim”, finalizou.