No último domingo, Max Verstappen, da Red Bull, teve de abandonar o GP da Hungria por conta de problemas no motor de seu carro, que tem unidades fornecidas pela Renault. Em 12 corridas na temporada, essa foi a quarta não concluída pelo holandês, que teve um problema no diferencial no Barein, bateu com Daniel Ricciardo no Azerbaijão e parou por falha nos freios na Inglaterra
Pelo rádio, totalmente insatisfeito, o Verstappen soltou vários palavrões para reclamar da situação, e após a corrida, disse que não gostou da censura que sua fala sofreu.
"Eu estava muito irritado. Acho que houve muito 'bip' lá, mas pena que eles colocaram esses 'bips', teria sido melhor que eles tivessem permitido", disse.
Quem também reclamou foi Christian Horner, diretor esportivo da Red Bull. Horner procurou ser breve, mas cobrou uma postura de Cyril Abiteboul, diretor de competições da Renault.
"Não irei falar muito. Mas pagamos milhões por esses motores, por um produto de primeira classe, e o que você pode ver é claramente algo muito abaixo disso. Então é frustrante. Isso é o que é. Eu vou deixar Cyril vir com as suas desculpas depois", declarou.
Sexto colocado do Mundial de Pilotos com 105 pontos, 108 a menos que o líder Lewis Hamilton, Verstappen também lamentou o fato de sequer ter tido a chance de pontuar na Hungria.
"Honestamente, não é nada como deve ser. Você paga milhões como um time para, você espera, ter um motor decente. Mas continua quebrando. Nós também somos os mais lentos por aí. Honestamente, é difícil aceitar. O carro estava OK, no fim do dia poderíamos ter ficado facilmente em quinto, se nada acontecesse na frente. De novo pontos valiosos foram jogados fora", completou.
