"Estou orgulhoso de anunciar o retorno de Jaguar para competir no inovador campeonato da Formula E", declarou Nick Rogers, diretor de engenharia da equipe.
A Jaguar disputou a categoria máxima do automobilismo entre 2000 e 2004, quando foi comprada pela então patrocinadora Red Bull. Durante o período de atividade, conquistou dois pódios -- terceiros lugares no GP de Mônaco 2001 e Estados Unidos 2002 -- e teve, entre os titulares, os brasileiros Luciano Burti e Antônio Pizzonia.
Agora, a escuderia aposta no desenvolvimento de carros elétricos. Rogers, que reiterou a intenção da Jaguar de permanecer nas pistas por um longo tempo, exaltou a "abordagem pioneira" da tecnologia sustentável utilizada pela categoria que está na terceira corrida de sua segunda temporada.
"O futuro está em ser mais conectado e mais sustentável. A eletrificação e tecnologias leves estão se tornando mais importante do que nunca porque a urbanização continua a aumentar. Os veículos elétricos certamente irão desempenhar um papel importante na Jaguar Land Rover no futuro portfólio de produtos, e a Fórmula E nos dará uma oportunidade única para promover nosso desenvolvimento dessas tecnologias", projetou o engenheiro.
O chefe da Fórmula E, Alejandro Agag, também ficou satisfeito com a parceria. Para ele, contar com uma equipe tradicional como a Jaguar no circuito ajudará a atrair público para o que considera o "futuro do automobilismo".
"Estamos muito felizes em receber a Jaguar. É uma marca com uma rica herança esportiva, e o fato de ela estar retornando ao automobilismo mundial com a Fórmula E é um grande endosso ao campeonato e à sua capacidade de influenciar o desenvolvimento de carros elétricos. A base de fãs apaixonados do time irá conduzir a popularidade do campeonato em todo o mundo", avaliou.
Trulli deixa Fórmula E após perder as duas primeiras corridas do ano
No mesmo dia em que a Jaguar anunciou a entrada na Fórmula E, a Trulli avisou que está de saída. Os problemas que deixaram a equipe de fora das primeiras provas da temporada 2015-16 levaram o mandatário, Jarno Trulli, a anunciar sua retirada da categoria.
"Como principais defensores do campeonato de carros elétricos, somos a favor de deixar espaço para uma nova equipe entrar e ajudar a desenvolver a competição e a tecnologia das corridas elétricas", afirmou o ex-piloto de Fórmula 1.
Agag admitiu estar decepcionado com a saída, mas agradeceu Trulli pelo envolvimento que ajudou a 'impulsionar a credibilidade" da Fórmula E. "Ao mesmo tempo em que estamos muito tristes de vê-los sair, sabemos que isso cria oportunidade para uma nova equipe e fabricante entrarem. Estamos muito confiantes sobre o futuro do campeonato", completou.
