A atuação dos atletas na entidade é algo defendido pela chapa Renova Vôlei. A oposição acredita que todos os envolvidos no esporte possuem o direito de participar e, caso assumam a presidência, pretendem implementá-la através de mudanças no Estatuto da organização.
"Isso é uma lição de casa. Todos que fizeram história pelo voleibol, principalmente pela Seleção Brasileira, têm o direito e o dever de se posicionarem dentro da CBV, de votarem e representarem um voto que tenha peso. Isso não se tem dúvida. Nós não podemos esquecer, de forma alguma, das pessoas que fizeram história pelo nosso país", enfatizou Serginho, candidato a vice-presidente.
"A CBV tem que ter espaço para todo mundo. Também reconhecemos muito a importância e queremos valorizar as federações, porque os atletas nos ajudam a entender o vôlei em todo o Brasil. Temos que ajudar todos os estados a crescerem", acrescentou Marco Túlio, que concorre ao posto de presidente.
"A situação do Estatuto tem que ser prática e todos precisam ter o direito de falar. Cada categoria tem que resolver quem os representa com uma eleição livre entre eles. E eles, assim como os clubes, precisam ter uma participação mais forte", completou.
Marco Túlio também destacou como a maior participação dos jogadores nas decisões da CBV seria essencial para aqueles que praticam vôlei de praia.
"É fundamental para a praia, porque lá não tem clube e não forma federações. Eles passariam a ter voz e trazer os problemas para nós. Então isso tem que ser adequado e aprimorado. É algo que está acontecendo em todos os esportes no mundo inteiro, as coisas estão se aperfeiçoando", concluiu o empresário.
