Nesta segunda-feira, o ídolo do New England Patriots abriu o jogo em entrevista a um programa da rádio esportiva WEEI sobre sua amizade de longa data com o bilionário, que vem colecionando diversas polêmicas na campanha que definirá o próximo presidente dos EUA em novembro.
“Eu o conheci quando tinha uns 15, 16 anos. Nós jogamos golfe juntos muitas vezes e sempre tive bons momentos com ele. Ele é um amigo e sempre apoiou nosso time. Em várias vezes ele esteve no banco dos Patriots, sempre me chamando para me encorajar após os jogos”, contou o quarterback.
Tom Brady afirmou que irá exercer seu direito ao voto no dia 8 de novembro, mas se esquivou de revelar sua escolha entre Trump e a democrata Hillary Clinton. “Sim, vou votar. Talvez falemos sobre isso (voto) depois”, disse.
Atuais campeões da liga de futebol americano, os Patriots são sediados em Boston, no Massachusetts, estado tradicionalmente ligado ao Partido Democrata. Praticamente unanimidade no estado, Tom Brady vem preferindo se esquivar e manter o silêncio quando o assunto é política.
Tanto que, na semana passada, o quarterback chegou a deixar uma coletiva de imprensa ao ser perguntado sobre as declarações sexistas de Donald Trump a um programa de TV em 2005. Na ocasião, durante um intervalo do programa "Access Hollywood", o magnata afirmou que, por ser rico, poderia fazer o que quiser com as mulheres, inclusive "agarrá-las pela b... (órgão sexual)".
