Recordista de Grand Slams, Federer sonha com Wimbledon e volta ao topo - Gazeta Esportiva
Recordista de Grand Slams, Federer sonha com Wimbledon e volta ao topo

Recordista de Grand Slams, Federer sonha com Wimbledon e volta ao topo

Gazeta Esportiva

Por GazetaEsportiva.net

10/03/2015 às 13:54

São Paulo, SP


Maior vencedor de torneios Grand Slam, com 17 títulos, além de 84 troféus e mais de mil vitórias na carreira, o suíço Roger Federer ainda sonha em voltar ao topo do ranking da ATP. Quatro mil pontos atrás do sérvio Novak Djokovic, o tenista da Basileia venceu o líder no dia 28 de fevereiro, em um torneio de exibição em Dubai.


O triunfo serviu para reforçar sua confiança, ainda mais depois da derrota para o italiano Andreas Seppi na terceira rodada do Aberto da Austrália, em janeiro deste ano, no pior desempenho do suíço na competição nos últimos 14 anos. Questionado sobre a conquista que mais almeja nesta temporada, Federer não tem dúvidas.


“O grande objetivo, se eu pudesse escolher, seria vencer Wimbledon. E acho que, no mundo dos sonhos, voltar a ser o número 1”, afirmou o tenista da Basiléia em entrevista ao New York Times. Eke já soma sete troféus do Wimbledon na carreira (2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2012).


O sonho de Roger Federer: conquistar seu oitavo título de Wimbledon e voltar ao topo do ranking mundial
O sonho de Roger Federer: conquistar seu oitavo título de Wimbledon e voltar ao topo do ranking mundial - Credito: AFP


O tenista falou sobre os lugares que já conheceu viajando com o tênis e exaltou a vontade de ir para territórios em que nunca esteve, como a América do Sul, onde jogou em 2012, e a África, onde planejava disputar um torneio de exibição no continente. No entanto, a segunda gravidez de Mirka, sua esposa, adiou o projeto por tempo indeterminado. 


“O negócio é que eu tenho viajado por 20 anos, certo? Eu tive a chance de ir visitar tantos lugares ao longo dos anos que no fim das contas, sinto que preciso ir onde nunca estive antes. Não sei se vou conseguir ir [para a África] enquanto ainda estiver jogando, mas seria ótimo”, acrescentou.


O último lugar inusitado visitado pelo número 2 do mundo foi a Índia, palco da primeira edição da IPTL em dezembro. Ele também confirmou que estará na Turquia em abril, para a disputa do ATP 250 de Istambul, cidade que planejava conhecer já há algum tempo.


O tenista conheceu diversos países ao longo da carreira como tenista, mas ainda sonha em visitar Turquia e África
O tenista conheceu diversos países ao longo da carreira como tenista, mas ainda sonha em visitar Turquia e África - Credito: AFP


“Havia vários turcos na minha sala de aula e no clube de futebol onde cresci. Sempre fui interessado por esse país. E quando Istambul entrou no calendário, vi a data e pude ajustar a minha programação, porque adoraria ir pra lá. Já ouvi muitas coisas ótimas sobre a cidade, que o oriente encontra o ocidente, a Europa encontra a Ásia, todas essas coisas”, disse o tenista, que também explicou sua ausência na Copa Davis.


Atual campeã, a Suíça não contou seus principais nomes - Federer e Wawrinka -, foi derrotada para a Bélgica e terá que disputar a repescagem para conseguir uma vaga no Grupo Mundial da competição. Segundo Federer, ele não deve voltar a disputar a Davis por querer ter como última recordação do torneio o título inédito conquistado diante da França no ano passado. 


“Acho que na Suíça a maioria das pessoas entende porque eu não jogo, eles sentem que eu mereço não jogar depois de tantos anos. Eu me esforcei muito e depois do ápice em Lille, será que poderia ficar melhor do que aquilo? Talvez você queira que a sua última memória da Copa Davis seja aquela, e não em outro lugar?”, encerrou.


O próximo compromisso do tenista nesta temporada será o Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos, onde ficou com a prata no ano passado. Antes de viajar para a Califórnia, Federer disputará nesta terça-feira um jogo de exibição com o búlgaro Grigor Dimitrov no Madison Square Garden, em Nova York. A disputa na costa oeste começa na quinta-feira. Ele optou por abrir mão do Masters de Miami para ter mais tempo para treinar. O Wimbledon ocorre entre os dias 29 de junho e 12 de julho.

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