Rafael Nadal elogia métodos de trabalho de Moyá: "Trouxe novas ideias" - Gazeta Esportiva
Rafael Nadal elogia métodos de trabalho de Moyá: "Trouxe novas ideias"

Rafael Nadal elogia métodos de trabalho de Moyá: "Trouxe novas ideias"

Gazeta Esportiva

Por Redação

26/12/2017 às 10:44

São Paulo, SP

Rafael Nadal viveu uma grande temporada de 2017, conquistando dois Grand Slams (Roland Garros e Aberto dos Estados Unidos) e retornando ao primeiro lugar do ranking da ATP. Apesar disso, o ano também marcou a aposentadoria de Toni Nadal, tio e treinador do tenista espanhol desde criança. Para ajudar na transição, o decacampeão na França adicionou seu compatriota Carlos Moyá à sua equipe e viu bons frutos.

“Foi um ano fantástico. Trabalhamos muito bem e ele formou uma ótima equipe com Toni e Francis (Roig). Neste ano foi ele que fez meu calendário e programou os treinamentos. Vivemos um outro momento, vamos nos adaptando e levando da melhor maneira possível”, declarou o Toro Miura em entrevista ao jornal espanhol As. “Moyá trouxe ideias novas, métodos de trabalho diferentes e tudo isso funcionou bem”.

Entrando em sua primeira temporada sem seu tio como técnico, Nadal ressaltou que sempre teve uma boa relação com Toni. Além disso, ele destacou a forma como a forma como seu tio lidava com as situações e lembrou que, quando mais jovens, os dois viveram momentos mais tensos.

Carlos Moyá integrou a comissão técnica de Nadal em 2017 (Foto: Williams West/AFP/Getty Images)


“Minha relação com ele sempre foi boa. Meu tio é uma pessoa sensível e com um caráter forte. A verdade é que ele era muito mais duro quando eu era pequeno. Ele não te elogia gratuitamente e não vai fazer você acreditar que está jogando bem se não estiver”, contou.

“Quando eu era mais jovem, tivemos alguns treinos mais tensos, mas ele sempre estava querendo o meu bem. Às vezes eu ficava bravo com ele, mas depois quando passava o calor do momento eu sempre entendia o que ele queria”, completou.

Aos 31 anos e sem planos para jogar até os 37 anos como seu maior rival, Rafael Nadal declarou que não irá adotar um calendário reduzido, assim como Roger Federer fez em 2017. O suíço venceu dois Grand Slams (Aberto da Austrália e Wimbledon) e três Masters 1000 no ano.

“Com ele funcionou bem, mas, quando você joga pouco, é fácil entrar em um buraco de desconfiança. Minha ideia é tentar cortar algum torneio, mas tudo vai depender dos resultados”, finalizou.

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