Vice-campeão do Masters 1000 de Paris, Andy Murray voltou a dizer que não há vergonha em perder para Novak Djokovic, mas desafiou a si mesmo para melhorar seu desempenho contra o líder do ranking mundial e Roger Federer. Entre 2014 e 2015, o britânico venceu apenas um dos 11 confrontos com o sérvio, enquanto não bate o suíço há quase três anos, perdendo os últimos cinco duelos.
Apesar de estar fazendo uma temporada consistente, alcançando sete semifinais de oito torneios da série Masters 1000 e conquistando quatro títulos até o momento, o atual número 2 do mundo reconhece que deve fazer mais para melhorar seu retrospecto diante de seus maiores rivais.
“Obviamente, este ano o nível (de Djokovic) tem sido incrível. Desde o início do ano passado, meus resultados contra ele e Roger, na minha perspectiva, não têm sido bons o suficiente. Eu preciso fazer melhor nesses grandes jogos”, admitiu o escocês em entrevista realizada após derrota para Nole, no último domingo, pela final do Masters de Paris.
“É mais difícil jogar contra os melhores jogadores. Eles são os dois maiores jogadores de todos os tempos, então não há nenhuma vergonha em perder para eles. Mas eu sinto que preciso jogar melhor nesses grandes jogos, porque os placares dos últimos jogos não foram bons”, encerrou.
Agora, Andy Murray volta suas atenções para o ATP Finals de Londres, torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada no piso rápido e coberto da capital inglesa. A competição vai de 15 a 22 de novembro e premia seu vencedor com 1.500 pontos no ranking mundial e 2,2 milhões de dólares.
