Feijão atribui vitórias à torcida e pede apoio por final inédita - Gazeta Esportiva
Feijão atribui vitórias à torcida e pede apoio por final inédita

Feijão atribui vitórias à torcida e pede apoio por final inédita

Gazeta Esportiva

Por Bruno Ceccon

13/02/2015 às 23:21

São Paulo, SP


Em busca da primeira final ATP de sua carreira, João ‘Feijão’ Souza enfrenta o italiano Luca Vanni às 13 horas (de Brasília) deste sábado, no Ginásio do Ibirapuera. Para alcançar a decisão do Aberto do Brasil, o tenista local considera fundamental contar com o apoio da torcida.


Ao longo da semana, Feijão conseguiu as duas maiores vitórias de sua carreira. Nas oitavas de final, bateu o eslovaco Martin Klizan, 38º colocado do ranking mundial. Na noite desta sexta-feira, pelas quartas, eliminou o argentino Leonardo Mayer, 30º da lista da ATP.


“Não sei se ganharia esses dois jogos sem a torcida. Só tenho a agradecer a todos que vieram me apoiar. Com certeza, o público foi um segundo jogador, uma peça muito importante. Espero que possam estar do meu lado amanhã para empurrar cada vez mais”, afirmou.


Em São Paulo, Feijão disputará a semifinal de um torneio ATP pela terceira vez na carreira. Em Kitzbuhel 2011, o brasileiro foi derrotado pelo holandês Robin Haase. Em Santiago 2010, caiu diante do argentino Juan Monaco. Nas duas ocasiões, precisou passar pelo quali.

O tenista brasileiro João Souza espera contar com o apoio da torcida para alcançar a final em São Paulo
O tenista brasileiro João Souza espera contar com o apoio da torcida para alcançar a final em São Paulo - Credito: Divulgação
“Em Santiago, eu ainda era muito novo e senti um pouco a pressão. Perdi do Monaco, um jogador que na época estava perto do top 20. Na Áustria, foram três sets e cheguei a ter uma chance, mas acabei perdendo em uma situação mais ou menos semelhante”, declarou o brasileiro.











LIGAÇÃO INTERROMPE ENTREVISTA

O telefone de João ‘Feijão’ Souza tocou durante a entrevista coletiva após a vitória sobre o argentino Leonardo Mayer na noite desta sexta-feira. O tenista sorriu e mostrou o visor aos jornalistas: “Pardal”.


Conhecido pelo apelido, o técnico Ricardo Acioly não está em São Paulo ao lado de seu pupilo, já que está envolvido na organização do ATP 500 do Rio de Janeiro, com início previsto para segunda-feira.


“Estou na coletiva”, disse Feijão, com o telefone em viva-voz. “Agora?”, respondeu o técnico, surpreso. “Depois eu te ligo, cara”, encerrou o tenista, enquanto todos riam na sala de entrevistas.



Aos 26 anos, o pupilo do técnico Ricardo Acioly se diz mais bem preparado para o desafio. “A experiência é maior e venho de dois jogos duros. Já estou mentalmente adaptado e quero fazer uma grande partida. Espero que o italiano sinta um pouco a galera gritando na orelha dele”, disse.


Na noite desta sexta-feira, minutos depois de vencer Leonardo Mayer, cabeça de chave número 4, Feijão disputou as quartas de final da chave de duplas ao lado do compatriota André Sá e acabou derrotado tchecos Frantisek Cermak e Jiri Vesely. Apesar da maratona, garantiu estar bem fisicamente.


“Fiz uma hora de massagem e já me alimentei. Em termos físicos, vou estar bem para a partida. Não tem como reclamar de cansaço com essa galera toda do meu lado. É energia positiva o tempo todo para o cansaço nem passar pela cabeça”, declarou o brasileiro.

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