Em busca do hexa, Djokovic tenta fechar segundo semestre "perfeito" - Gazeta Esportiva
Em busca do hexa, Djokovic tenta fechar segundo semestre "perfeito"

Em busca do hexa, Djokovic tenta fechar segundo semestre "perfeito"

Gazeta Esportiva

Por Redação

18/11/2018 às 10:13 • Atualizado: 18/11/2018 às 10:14

São Paulo, SP

Djokovic celebra com a torcida após a vitória diante de Anderson, no ATP Finals (Foto: BEN STANSALL / AFP)


Dores insuportáveis no cotovelo e constantes cirurgias fizeram com que Novak Djokovic não jogasse o segundo semestre de 2017 e tivesse derrotas que jamais imaginou que teria, mesmo com os problemas físicos e as lesões inesperadas. No entanto, após vencer Kevin Anderson neste sábado, o sérvio está a um jogo de terminar o ano com um aproveitamento muito perto da perfeição.

Em busca do seu sexto título do ATP Finals, Djokovic pode fechar o segundo semestre da atual temporada com um desempenho digno de número um do mundo (posição, aliás, que terminará o ano): dois títulos de Grand Slam (Wimbledon e US Open), dois troféus de Masters 1000 (Cincinnati e Xangai), liderança do ranking da ATP e um desempenho que chega a superar o de 2015 e o do começo de 2016, quando venceu praticamente todos os torneios que disputou.

Curiosamente, as duas únicas duas derrotas do sérvio no segundo semestre foram contra dois tenistas da nova geração do tênis mundial. Em agosto, Djokovic buscava seu quinto título do Masters 1000 do Canadá, porém foi surpreendido pelo grego Stefanos Tsitsipas (20 anos) , logo nas oitavas de final da competição. Já o outro tropeço foi mais recente, neste mês de novembro, quando perdeu para o russo Karen Khachanov (22 anos) na final do Masters 1000 de Paris.

Retrospecto do segundo semestre 

Após se recuperar fisicamente, no começo de 2018, Nole foi aos poucos ganhando ritmo, mas ainda não era o tenista impressionantes que os torcedores estavam acostumados a verem nas últimas temporadas  Porém, tudo mudou a partir de julho, quando conquistou, sem qualquer contestação, o torneio de Wimbledon, derrotando na grande final, curiosamente, o tenista sul-africano que venceu neste fim de semana.

Depois de então, a confiança veio, e nem mesmo a derrota para o jovem talento grego Tsitsipas, no Masters 1000 do Canadá, mudou os rumos da sua trajetória vencedora. Com um tênis ainda mais completo, já que melhorou seu serviço e ainda mais técnico no fundo de quadra, Nole mostrou que estava mesmo diferente e venceu, de maneira sólida, o US Open, o seu terceiro título nas quadras de Flushing Meadows.

Além disso, como se não bastassem mais dois Majors na conta, o sérvio venceu Federer no Masters 1000 de Cincinnati e não deu espaço para Coric na decisão do Masters 1000 de Xangai, chegando à marca de 32 títulos deste nível e ficando a um de igualar o recorde de Nadal, que já conquistou 33 troféus de Masters 1000.

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