“É a partida da Copa Davis mais importante para nossa geração, algo que estará nos livros de história, algo extraordinário e que lembraremos. É profundamente surreal”. Essas são palavras do dinamarquês Frederik Nielsen, que revela o tamanho da importância do duelo com a Espanha pelas eliminatórias do zonal europeu da principal competição entre nações do tênis mundial.
Nielsen, número 256 do mundo, é o melhor classificado de uma modesta equipe formada ainda por Mikael Torpegaard (922º), Soren Hess-Olesen (980º) e o duplista Thomas Kromann.
Os quatro jogadores têm consciência da diferença que há em termos de nível técnico e coincidem ao destacar que enfrentam as partidas com mentalidade vencedora e como uma oportunidade para ganhar experiência.
“A grande diferença é que nós os conhecemos melhor do que eles nos conhecem. Os começos das partidas serão importantes”, analisou o capitão da Dinamarca, Kenneth Carlsen.
Pentacampeã, a Espanha terá força máxima para brigar pela permanência no Grupo I da Copa Davis. Além de Rafael Nadal, que volta à equipe após dois anos, os experientes David Ferrer (8º), Roberto Bautista Agut (22º) e Fernando Verdasco (43º) completam a lista da capitã Conchita Martínez.
O vencedor deste embate poderá, em 2016, disputar uma vaga no Grupo Mundial, a primeira divisão da Copa Davis.
