Após derrota, Nadal vê Djokovic "quase invencível" e superior a ele - Gazeta Esportiva
Após derrota, Nadal vê Djokovic "quase invencível" e superior a ele

Após derrota, Nadal vê Djokovic "quase invencível" e superior a ele

Gazeta Esportiva

Por Redação

21/11/2015 às 17:22

São Paulo, SP

O espanhol Rafael Nadal sucumbiu ao ótimo momento de Novak Djokovic (Foto: Glyn Kirk/AFP)
O espanhol Rafael Nadal sucumbiu ao ótimo momento de Novak Djokovic (Foto: Glyn Kirk/AFP)


Derrotado por Novak Djokovic nas semifinais do ATP Finals, neste sábado, em Londres, Rafael Nadal se rendeu ao tênis do sérvio em entrevista após o confronto. Segundo o espanhol, o atual número 1 do mundo é “quase invencível” e melhor do que ele.

“No momento, Novak é quase invencível”, disse o canhoto de Mallorca, que conheceu a quarta derrota diante de Nole neste ano, sem vencer um único set. “A única coisa que posso fazer agora é parabenizá-lo e não lhe desejar muita sorte para o ano que vem”, brincou Nadal após perder por um duplo 6/3, em 1h19 de confronto.

“Ele está servindo muito bem e joga sem cometer erros. Hoje, foi muito bem e mereceu a vitória”, acrescentou o espanhol, ciente do que precisa fazer para melhorar em 2016. “Tenho que seguir treinando como o fiz até agora e melhorar se quiser ter opções contra Novak no ano que vem. Mas estou contente por acabar a temporada assim, com energia positiva”, ponderou.

Na temporada 2015, Rafa ergueu apenas três troféus, sendo o mais importante o ATP 500 de Hamburgo, na Alemanha, passou longe de um título do Grand Slam e chegou a cair para a décima posição do ranking mundial – atualmente é o número 5. Com o resultado deste sábado, o “Touro Miura” ainda viu Djokovic empatar o retrospecto de confrontos entre os dois: agora cada um possui 23 triunfos.

Apesar da campanha mediana, Nadal avalia positivamente seu final de ano, quando conseguiu classificação ao ATP Finals, torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada. “Este ano joguei em outra liga, sem pensar em Novak. No entanto, nos últimos dois meses consegui chegar aqui. Minha motivação é estar nesta liga, a dos quatro ou cinco melhores do mundo. Esse é meu objetivo e veremos se eu posso atingi-lo”, prosseguiu.

“A verdade é que em um ano tão complicado em termos de nível mental como eu tive, terminar como número 5 do mundo é uma conquista, é o máximo ao que eu podia aspirar e isso me dá confiança para seguir trabalhando nesta mesma linha”, encerrou Rafael Nadal, que agora entra de férias e só volta a competir oficialmente em 2016.

Conteúdo Patrocinado