Nono colocado no ranking mundial, Rafael Nadal disputa nesta semana o Masters 1000 de Montreal, no Canadá, onde há dez anos ganhou seu primeiro título no piso rápido. Uma década depois e com 67 troféus na coleção, o canhoto de Mallorca disse que em sua carreira viveu “mais momentos difíceis do que bons”, mas que segue “confiante” para mais conquistas.
“É um torneio que sempre me traz boas lembranças, especialmente no décimo aniversário do meu primeiro título (em Montreal)”, disse Nadal em entrevista coletiva. “Tenho certeza que vivi mais momentos difíceis do que bons em minha carreira, mas isso é algo que faz parte da vida e de minha carreira. Mantenho a motivação no dia a dia e não deixarei de olhar para a frente”, acrescentou o tricampeão das quadras duras de Montreal.
No Canadá, Nadal disputará a chave de duplas ao lado do compatriota Fernando Verdasco, com quem entrará em quadra nesta segunda-feira para estrear diante do tcheco Tomas Berdych e do norte-americano Jack Sock. No individual, o ‘Touro Miura’, cabeça de chave 7, iniciará sua participação contra o vencedor do duelo entre o local Filip Peliwo e o ucraniano Sergiy Stakhovsky.
Na última década, Rafael Nadal se tornou o maior vencedor da história de Roland Garros, com nove títulos, liderou o ranking mundial por diversas vezes e virou o segundo tenista em conquistas de Grand Slam, com 14, ao lado do norte-americano Pete Sampras.
“Tenho que me sentir feliz por tudo o que aconteceu nos últimos dez anos, aproveitei grandes momentos mesmo que também tenha vivido maus”, avaliou Nadal, que vem de título em Hamburgo, onde ergueu o terceiro troféu na temporada.
As lesões têm feito parte da trajetória do espanhol, principalmente nas últimas temporadas, desde a campanha do vice-campeonato do Aberto da Austrália de 2014, quando sentiu as costas durante a decisão contra o suíço Stanislas Wawrinka. Em seguida, o punho direito e uma apendicite obrigaram Nadal a ficar um tempo longe das quadras, custando recuperar o seu melhor ritmo.
