O australiano retornou à areia depois das 17h locais (3h no horário de Brasília), ovacionado por centenas de pessoas na praia de Cronulla.
Após ter começado o desafio às 1h de quinta-feira (12h de quarta-feira no horário de Brasília), sob a luz de holofotes, Johnston surfou mais de 700 ondas, com várias pausas para comer, aplicar protetor solar e colírio nos olhos.
Em cada saída, autorizada pelo regulamento, os médicos verificavam sua frequência cardíaca e pressão arterial antes de autorizar seu retorno ao mar, que permaneceu em torno dos 24ºC, o que reduzia os riscos de hipotermia.
Depois de bater o recorde, o surfista reconheceu estar "um pouco queimado", mas retornou ao mar com a meta de chegar às 40 horas.
Ao estabelecer o novo recorde, Johnston, cujo pai se suicidou há dez anos, arrecadou US$ 221 mil (em torno de R$ 1,1 milhão) para auxiliar na prevenção ao suicídio e melhorar a saúde mental de jovens australianos.
Esta não foi a primeira vez que o surfista esteve em uma prova de resistência. Em 2020, ele correu 100 km pela costa sul de Sydney, com os pés descalços durante a maior parte da prova.