Pacaembu recebe a Final Nacional da Copa dos Refugiados - Gazeta Esportiva
Pacaembu recebe a Final Nacional da Copa dos Refugiados

Pacaembu recebe a Final Nacional da Copa dos Refugiados

Gazeta Esportiva

Por Redação

15/11/2018 às 08:00

São Paulo, SP

Pacaembu receberá a final da Copa dos Refugiados (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)


O estádio do Pacaembu será palco, no dia 20 de novembro, terça-feira, às 10h (de Brasília),  da grande “Final da Etapa Nacional da Copa dos Refugiados”. O evento vai reunir os vencedores da das etapas do Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo, além da Malaika, seleção da Acnur (Agência da ONU para Refugiados), formada por imigrantes de várias nações.

Ao todo a Copa dos Refugiados contou com a participação de mais de 930 atletas, de 27 nacionalidades, divididos em  41 times. A semifinal será no domingo, no Parque da Aclimação com disputas entre Níger e Angola, Líbano e Malaika.  A Copa dos Refugiados tem o objetivo de promover a integração social dos imigrantes e refugiados que escolheram o Brasil como sua nova casa.

“Esse é um evento que vai muito além do esporte e de partidas de futebol. O maior destaque da competição é a visibilidade dada à causa dos refugiados e a esse tema que está cada vez mais presente no nosso cotidiano”, disse João Farias Secretário Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo.

Nas palavras de Jean Katumba, refugiado congolês e Presidente da ONG África do Coração, essa é uma grande oportunidade para a integração de pessoas em situação de refúgio no Brasil. “A Copa dos Refugiados é um projeto voltado principalmente para a integração social das pessoas refugiadas junto à população brasileira”.

Copa dos Refugiados teve início em 2014, sendo idealizada pela África do Coração com apoio institucional da Agência da ONU para Refugiados (Acnur).

“O esporte é o meio que propicia o vínculo entre os jogadores de diferentes nacionalidades que participam da Copa dos Refugiados e perpassa os aspectos culturais e sociais de quem busca uma nova chance de reconstruir suas vidas”, disse Maria Beatriz Nogueira, chefe do escritório do ACNUR em São Paulo.

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