Organizadores decidem manter etapa da Volta da França após atentado - Gazeta Esportiva
Organizadores decidem manter etapa da Volta da França após atentado

Organizadores decidem manter etapa da Volta da França após atentado

Gazeta Esportiva

Por Redação

15/07/2016 às 07:21

São Paulo, SP

Passeio dos Ingleses, ponto turístico de Nice, foi local escolhido para o ataque (Foto: Valery HACHE/AFP)
Passeio dos Ingleses, ponto turístico de Nice, foi o local escolhido para o ataque (Foto: Valery HACHE/AFP)


Os organizadores da Volta da França, prova mais tradicional do ciclismo mundial, decidiram manter a 13ª etapa da competição após o ataque terrorista em Nice, que matou 84 pessoas e deixou dezenas de feridos nesta quinta-feira. O percurso de 37,5km entre Bourg-Saint-Andéol e La Caverne du Pont-d’Arc fica a apenas 300 km da cidade da Riviera Francesa e terá segurança reforçada após mais uma tragédia no país.

As já tradicionais ações de patrocinadores e marcas envolvidas na prova, que acontecem antes da chegada dos atletas com música e outras atrações será suspendida e a espera pelos ciclistas será feita em silêncio, respeitando as vítimas do atentado.

“Queremos um dia de competição digno, em homenagem às vítimas. Estamos saindo de uma reunião de crise com as autoridades locais e as forças de polícia. A etapa doi dia está mantida. Chegamos a nos perguntar se fazia sentido, mas achamos, em comum acordo com as autoridades do Estado, que a corrida precisa continuar. Não podemos ceder às pressões de pessoas que querem que mudemos nosso estilo de vida”, disse Christian Prudhomme, diretor da prova.

Desde os ataques terroristas do ano passado a França ligou o alerta para outras possíveis ameaças no país. O presidente François Hollande decretou Estado de Emergência até o próximo dia 26 de julho por conta dos riscos que a Eurocopa e a Volta da França poderiam correr, já que são dois grandes eventos esportivos que estavam previstos para acontecer em território francês neste ano. Agora, com mais uma tragédia, o presidente francês decidiu prolongar Estado de Emergência por mais três meses.

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