Chinês tentou agredir brasileira antes de sumir na final dos 1.500m livre - Gazeta Esportiva
Chinês tentou agredir brasileira antes de sumir na final dos 1.500m livre

Chinês tentou agredir brasileira antes de sumir na final dos 1.500m livre

Gazeta Esportiva

Por Redação

09/08/2015 às 14:20 • Atualizado: 09/08/2015 às 17:53

São Paulo, SP

Chinês Sun Yang gahou dois ouros e uma prata no Mundial de Kazan. (Foto: Cristophe Simon)
O nadador chinês Sun Yang gahou dois ouros e uma prata no Mundial de Kazan. (Foto: Cristophe Simon)


O chinês Sun Yang, bicampeão mundial, não apareceu para defender seus títulos nos 1.500m livre em Kazan. Antes de sumir na final deste domingo, o nadador oriental causou uma confusão com a nadadora brasileira Larissa Oliveira, de acordo com Albertinho Silva, treinador da equipe nacional.

O entrevero entre Yang e a nadadora do Brasil ocorreu na piscina de aquecimento. A confusão, porém, aconteceu pela manhã e não foi o motivo do sumiço do nadador chinês, que teria desistido de participar da final dos 1.500m livre em função de um mal-estar.

“Quando a piscina está cheia, costuma acontecer de algum nadador ser meio agressivo no aquecimento e não respeitar o básico da convivência. O Sun Yang é grande e já é conhecido pela falta de educação no aquecimento”, iniciou Albertinho em entrevista ao Sportv.

“Ele puxou a perna da nadadora do Brasil e passou por cima. Ela não gostou e tirou satisfação. Ele enfiou o dedo na cara dela e tentou chutar a menina. Um treinador do Brasil viu e falou que tinha que dividir o espaço com todo o mundo. Ele (Yang) disse que estava atrapalhando o treino e aí virou uma discussão”, completou Albertinho.

Outros treinadores do Brasil perceberam a situação, e a confusão aumentou. De acordo com Albertinho, integrantes das delegações de outros países, como Canadá, África do Sul, Chile e Argentina, se solidarizaram, contando que Sun Yang já havia adotado o mesmo tipo de comportamento anteriormente.

Albertinho, então, reportou a situação aos representantes da Federação Internacional de Natação. “Logo depois, o team manager da China e uma pessoa da Fina vieram até nós para pedir desculpas. Estavam visivelmente constrangidos com o que aconteceu”, contou Albertinho.

O técnico sublinhou que a confusão não teve a ver com a desistência do chinês da final dos 1.500m livre, porém condenou a postura do nadador oriental. “Esse tipo de coisa acontece várias vezes, mas dessa vez o Brasil tomou as dores, porque era uma menina. Um cara daquele tamanho não precisava ter uma atitude dessas”, afirmou.

Conteúdo Patrocinado