Brasil não avança nos 4x200m feminino, mas assegura vaga olímpica - Gazeta Esportiva
Brasil não avança nos 4x200m feminino, mas assegura vaga olímpica

Brasil não avança nos 4x200m feminino, mas assegura vaga olímpica

Gazeta Esportiva

Por Redação

06/08/2015 às 09:59 • Atualizado: 06/08/2015 às 11:22

São Paulo, SP

A natação brasileira garantiu mais uma vaga olímpica no Mundial de Kazan. Manuella Lyrio, Jessica Cavalheiro, Joanna Maranhão e Larissa Oliveira nadaram as eliminatórias do revezamento feminino de 4x200m livre na madrugada desta quinta-feira e terminaram em 10º lugar, com tempo de 7m57s15. Embora o resultado não seja suficiente para a equipe avançar para a final na Rússia, ao menos a vaga nas Olimpíadas do Rio de Janeiro 2016, dada as 12 melhores, está garantida após duas edições de jejum.

“Esse revezamento ficou de fora dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 e Londres 2012”, explica Joana. “Precisou de uma mudança de geração pra essa vaga acontecer. A equipe americana está passando por isso, tanto que não é aquela equipe imponente de outros anos. A Austrália já passou por essa fase e hoje é um time muito mais consistente. Essas três meninas (Manuella, Larissa e Jessica) vem há muito tempo elevando o nível dos 200m livre e elas trazem todo mundo. Trazem a mim, as mais novas, então acho que o mérito é principalmente delas”, acrescentou a pernambucana que conquistou duas pratas no Pan de Toronto.

Equipe de 4x200m livre não avançou para a final em Kazan, mas garantiu vaga nas Olimpíadas do Rio (foto: Sátiro Sodré/SS Press)
Equipe de 4x200m livre não avançou para a final em Kazan, mas garantiu vaga nas Olimpíadas do Rio (foto: Sátiro Sodré/SS Press)


Larissa também caiu na água para as eliminatórias dos 100m livre, mas terminou em 19º lugar, com 55s02, e não avançou. Também foi o caso de Graciele Herrmann, 34ª colocada com 55s80.

Entre os homens, Leonardo de Deus cravou 1m57s73 nos 200m costas e conseguiu uma vaga na semifinal com o 10º melhor tempo. O brasileiro já estava incomodado com o desempenho na semi dos 200m borboleta, no qual ficou em nono lugar, a uma posição da briga por medalhas. O mato-grossense entrou forte e ficou satisfeito com seu desempenho.

“Eu não sabia como eu estava nessa prova e aí fiz força demais. Meu melhor tempo foi em 2012, 1m57s3, mas fazia tempo que eu não nadava na casa de 1m57s, que é bem forte”, explicou o brasileiro, que nada a semifinal às 12h57 (de Brasília).

“Agora vamos ver o que eu posso fazer à tarde. Eu queria ver mesmo como eu estava me sentindo. Eu queria ver como eu estava me sentindo e nos 200m borboleta eu já vacilei na semifinal, então eu estava um pouco mordido. Vim pra essa prova para dar a vida aí. A gente está num Mundial e não dá pra ficar economizando. Gostei, foi bom. Fiquei feliz”, completou.

A prova dos 200m peito não teve brasileiros classificados. Em sua estreia em mundiais, Thiago Simon ficou em 29º lugar, com 2m14s28, enquanto Felipe França foi o 38º colocado, com 2m16s13. Campeão em Toronto na categoria (2m09s82), Thiago explicou o cansaço e admitiu que a prioridade eram os Jogos Pan-Americanos.

“Eu comecei me sentindo bem na prova, mas faltou o final. Cansei. Foi uma escolha minha priorizar os Jogos Pan-Americanos. Fiz o polimento (descanso) para o Pan e mantive mais três semanas para ver no que dava aqui. Esse é o meu primeiro Mundial de longa. Estou vivendo uma coisa que nunca vivi. Pra mim foi uma competição que levo como desafio”, afirmou o paulista.

O Brasil volta à piscina nesta quinta-feira para brigar por medalhas com Etiene Medeiros (50m costas), Marcelo Chierighini (100m livre), Thiago Pereira e Henrique Rodrigues (200m medley) e a semifinal de Leonardo de Deus (200m costas).

 

Conteúdo Patrocinado