Mercedes e Renault temem por reformulação nos motores da F1 - Gazeta Esportiva
Mercedes e Renault temem por reformulação nos motores da F1

Mercedes e Renault temem por reformulação nos motores da F1

Gazeta Esportiva

Por Redação

02/11/2017 às 10:52

São Paulo, SP

Hamilton, piloto da Mercedes, se sagrou campeão no GP do México (Foto: Clive Mason/Getty Images/AFP)


Após o Grande Prêmio do México, a grande novidade nos bastidores da Fórmula 1 ficou por conta do anúncio, por parte da FIA, de reformulações nos motores da categoria a partir de 2021. A mudança prevê um barateamento e um barulho maior dos carros, objeto de grande motivação por parte dos fãs. Depois da reunião realizada na última terça-feira, duas equipes se manifestaram contra os moldes da mudança, alegando que o regulamento é "desnecessário" e força uma injeção de dinheiro ainda maior nas escuderias.

Em entrevista ao site MotorSport, os chefes da Renault e Mercedes questionaram a mudança imposta pela FIA e afirmaram ser possível atender as expectativas dos aficionados de outra forma. "Apesar do que é passado, o que a FIA e o FOM querem é a instauração de um novo motor. As adaptações forçam a gente a produzir novos motores. Precisamos ser mais cautelosos em relação a isso, porque todos sabem o que uma mudança como essa pode impactar. Cada vez que é aprovado um novo regulamento e um novo produto como esse, o grid abrirá com o mesmo tamanho", disse Cyril Abiteboul, diretor da Renault.

A linha de pensamento de Toto Wolff, chefe de equipe da Mercedes, segue a do companheiro. "Se parar para analisar bem todos os pontos apresentados, se tratam de mudanças maciças. De forma superficial pode parecer que não, mas são grandes diferenças. A realidade é que são novos motores, com novas estratégias de colheita e implantação de energia", ressaltou o dirigente.

Equipe do piloto atualmente campeão, a Mercedes também se baseou nas finanças para questionar a mudança. "Os custos para o desenvolvimento de um motor e a questão do barulhos, que motiva muitos fãs, tem que ser abordada, mas não devemos fugir da criatividade ao criar novos conceitos, pois isso desencadeia alguns custos paralelos no desenvolvimento pelos próximos três anos", afirmou Toto Wolff.

 

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