Isinbayeva acabou ficando de fora do Rio 2016 por conta dos escândalos de dopagem envolvendo uma série de atletas russos. Diante do imenso problema, o Comitê Olímpico Internacional deixou nas mãos das federações de cada modalidade das Olimpíadas a decisão dos russos participarem do torneio ou não.
A Federação Internacional de Atletismo (Iaaf) rechaçou qualquer possibilidade de atletas russos estarem presentes nas Olimpíadas, diferentemente de outras modalidades, assim, Yelena Isinbayeva teve de se contentar com sua posição de torcedora no Rio de Janeiro.
Isinbayeva terá três adversários na briga para presidir a Federação Russa de Atletismo. Com eleições marcadas para o próximo dia 9 de dezembro, a bicampeã olímpica em Atenas 2004 e Pequim 2008 terá de superar o atual presidente Dmitri Shliatjin, Andrei Silnov, campeão olímpico no salto em altura, e Mikhail Butov, secretário geral da entidade.
Na tentativa de melhorar a imagem do atletismo russo após o grande escândalo que antecedeu os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Isinbayeva, caso eleita, terá de aderir às condições impostas pela Iaaf para que os atletas russos retornem às competições internacionais. Nesta quinta-feira a entidade que regula o esporte no mundo enviou documentos à Federação Russa com os critérios para o retorno de todos aqueles que foram suspensos em junho.
