A principal parte do velódromo danificada foi a cobertura. A perícia que trabalha no local ainda não divulgou detalhes das consequências do incêndio, entretanto, não há vítimas.
Absurdo! Além do balão que queimou o velódromo varios outros caíram no parque olímpico. pic.twitter.com/RJMJ8c7Nhh
— Leonardo Picciani (@LeoPicciani15) July 30, 2017
Através das redes sociais, Leonardo Picciani, que é deputado licenciado no Rio de Janeiro pelo PMDB, se manifestou sobre o incêndio e criticou a prática de soltar balões, que segundo ele, foi a causa do incidente.
“O Ministério do Esporte lamente profundamente o incidente ocorrido nesta madrugada no Velódromo do Parque da Barra, no Rio de Janeiro, e ao mesmo tempo critica essa prática criminosa de soltar balão. O Velódromo, legado dos Jogos Olímpicos, vinha sendo utilizado por atletas e pela comunidade do Rio de Janeiro. Aguardamos e confiamos na apuração e punição dos envolvidos por destruírem mais do que um bem público, um equipamento comum a todos. Após a perícia dos Bombeiros, avaliaremos os danos e medidas a serem adotadas para recuperação desse importante bem nacional”, escreveu Leonardo Picciani.
Desde o fim das Olimpíadas do Rio de Janeiro, apenas uma competição foi realizada no local. O Velódromo é tido como uma das instalações mais caras do Parque Olímpico e foi a última estrutura a ficar pronta para os Jogos. Ao todo, cerca de R$ 143 milhões foram gastos para erguê-lo.
Confira o comunicado oficial divulgado pelo Ministério do Esporte:
O Ministério do Esporte lamenta profundamente o incidente ocorrido nesta madrugada no Velódromo do Parque Olímpico da Barra e, ao mesmo tempo, critica essa prática criminosa de soltar balões. O Velódromo, legado dos Jogos Olímpicos de 2016, vinha sendo utilizado por atletas e pela comunidade do Rio de Janeiro.
Aguardamos e confiamos na apuração e punição dos envolvidos por destruírem mais do que um bem público, mas um equipamento comum a todos. Após a perícia dos Bombeiros, avaliaremos os danos e as medidas a serem adotadas para recuperação desse importante bem nacional.
Confira também a nota emitida pela Autoridade de Governança do Legado Olímpico:
Em decorrência do incêndio ocorrido nesta madrugada, no velódromo do Parque Olímpico da Barra (RJ), a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) informa que tomou as medidas legais cabíveis até o presente momento, inclusive com registro de ocorrência na Polícia Federal, uma vez que se trata de crime de âmbito federal.
A autarquia também esclarece que peritos da Polícia Civil estiveram no local e, preliminarmente, a avaliação é de que a causa do incêndio tenha sido externa. Também ficou constatado que, a princípio, não houve qualquer dano de natureza hidráulica ou elétrica; não comprometendo, portanto, o sistema de refrigeração do velódromo, que segue em funcionamento e mantendo a devida temperatura da madeira siberiana que compõe a pista de ciclismo. Ainda de acordo com a polícia, a primeira avaliação é de que os danos internos são decorrentes da queima da cobertura do velódromo e da água utilizada para apagar o incêndio. A Defesa Civil também fez vistoria no local.