A Justiça entendeu que Manoel não pode ser eleito após elencar uma série de fatos que se enquadram no ato de gestão temerária. O presidente da CBHb não incluiu nos balanços da entidade, entre outras dívidas, a que ela tinha com a Federação Internacional de Handebol. Além disso, as irregularidades apontadas pela Controladoria Geral da União também contribuíram para a destituição do mandatário do cargo.
A CBHb contrau uma dívida com a Federação Internacional de Handebol avaliada em R$ 10,3 milhões por conta da realização do Campeonato Mundial feminino da modalidade, em 2011, no Brasil. Apesar de ter havido o pagamento da maior parte do valor, ainda resta R$ 1,9 milhão a ser acertado com a entidade que regula o handebol mundialmente.
Reeleito no último dia 1 de fevereiro por 98 votos contra 36 da oposição, Manoel de Oliveira, tentará o recurso para reverter a decisão da Justiça. Caso não tenha sucesso, ele ainda pode indicar um candidato para as novas eleições, e como possui grande influência nas federações estaduais, há chances de o escolhido da situação assumir o cargo. Já a chapa opositora, liderada por Fabiano Cavalcante, quer assumir a presidência da CBHb sem uma nova contagem de votos, no entanto, isso teria que passar pelo tribunal.
