O Brasil não conseguiu a vitória diante da Eslovênia que garantiria a classificação em terceiro lugar no Grupo A do Campeonato Mundial de handebol masculino. A partida foi equilibrada, mas nos minutos finais os eslovenos foram superiores e triunfaram por 35 a 32. Para o ponta Felipe Borges, artilheiro brasileiro no duelo com sete gols, o desempenho verde-amarelo foi satisfatório, mas o cansaço no final provocado pelo jogo veloz dos adversários foi o principal fator da derrota.
“O time deles é forte no contra-ataque, o nosso também, e o handebol é isso. Corremos muito, eles também, e cansamos um pouco no final. Erramos na defesa, desperdiçamos algumas bolas no ataque, e isso acabou definindo o jogo. O importante é que o Mundial não acabou ainda, temos mais um jogo para buscar a nossa classificação e não tem nada perdido. Não adianta ficar lamentando. Também incomodamos, jogamos bem contra uma equipe de ponta, e mostramos que podemos fazer isso sempre”, afirmou o atleta após o duelo.
Agora, a Seleção Brasileira disputa a última vaga com a Bielorrússia, e para não depender de outros resultados, precisa derrotar o já eliminado Chile na última rodada, marcada para sexta-feira, às 12h (de Brasília). O Brasil soma três derrotas e um triunfo no Mundial: bateu os bielorrussos e perdeu para Espanha, Catar e Eslovênia. O camisa 18 elogiou os colegas de equipe e se mostrou confiante uanto à classificação.
“Estou orgulhoso do meu time. Lutamos por todos os 60 minutos, talvez nos últimos 10 minutos estivemos cansados e cometemos erros no ataque e na defesa. A Eslovênia também foi bem no ataque. Agora precisamos pensar no próximo jogo, porque a classificação é importante para a gente”, encerrou.
O placar não agradou nem um pouco ao técnico Jordi Ribera e lamentou a derrota, ressaltando a falta de efetividade dos arremessos brasileiros.
"Hoje foi um dia triste. Eu sabia, antes do jogo, que a Eslovênia era um time que jogava mais rápido, mas precisávamos de mais efetividade nos arremessos. Foi muito fácil para a Eslovênia no fast-break no primeiro tempo. No segundo tempo, controlamos mais isso, mas o problema foram os últimos dez minutos, quando meu time estava à frente por um gol", analisou o comandante.
