Zanetti inicia sua 12ª temporada na seleção como exemplo para os jovens
Por Redação
15/01/2018 às 16:48
São Paulo, SP
“Não me importo de ter esse papel de liderança para os mais novos porque estou na seleção desde o início – cheguei em 2007, há 11 anos – até alcançar os melhores resultados possíveis na ginástica”, destacou o campeão olímpico nas argolas em Londres 2012.
O ginasta relembrou também como se espelhava em atletas mais experientes e disse que prefere dar exemplo através de suas atitudes: Sou de falar pouco – algumas vezes falo um pouquinho, quando vejo que precisa -, mas acho que todo mundo fica de olho nas atitudes, no que a gente faz dentro do ginásio, no que serve de espelho, de objetivo para os outros. Quer chegar nesse patamar? Então, tem de treinar desse jeito! Vamos embora treinar. Eu já disputei todo tipo de competição, em vários tipos de aparelhos, fiz vários tipos de viagens, enfrentei vários desafios nos treinos, as difíceis lesões, então é passar para eles, os mais jovens, tudo o que a gente já viveu e passou na seleção".
Além de Zanetti, estão garantidos na seleção para 2018 Francisco Barretto, Caio Souza, Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Thais Fidelis, Fabiane Valentin, Rebeca Andrade e Arthur Nory - os dois últimos não estão participando do acampamento da seleção por estarem se recuperando de cirurgias.
No total, são 40 ginastas convocados para o período de treinamento, incluindo o vice-campeão olímpico Diego Hypolito e as atletas olímpicas Jade Barbosa e Lorrane dos Santos. Zanetti também vai precisar passar pelas avaliações junto à comissão técnica para manter seu posto na seleção: "Vamos fazer exames, testes e vai ter treino, uma base para iniciar o ano de 2018 bem, voltar à forma e encarar a continuidade do ciclo olímpico. Vão haver novas avaliações com um grupo bem ampliado".
"Queremos definir as estratégias para a participação em competições em 2018, distribuir os atletas no primeiro semestre, baseado no nível de performance, fazer reuniões de planejamento para orientar e propor as metas individuais, elaborar um plano de intervenções das equipes interdisciplinares de longo e curto prazo, para que possam impactar positivamente no desempenho dos atletas e desenvolver o trabalho coreográfico, no caso da ginástica feminina", explicou Marcos Goto, coordenador de seleções da ginástica artística brasileira.