Para isso, os treinadores ligados à seleção brasileira criaram um modelo de treinamento para ser aplicado ao longo deste período de isolamento social. As aulas são transmitidas por videoconferência e se desenvolvem de segunda a sexta-feira, das 14h às 15h30. Nos próximos dias, haverá sessões comandadas com dois fisioterapeutas, que ministrarão exercícios que contribuem para o fortalecimento muscular e redução do risco de lesões. No decorrer do trabalho, psicólogos e nutricionistas também participarão das atividades.
“Quando vimos a tela do computador com imagens de dezenas de atletas, chegamos a temer que não pudéssemos dar atenção a todos. Mas o processo funciona, porque dois treinadores comandam os treinos e outros dez verificam a execução dos movimentos, corrigindo os ginastas quando necessário. Nossa avaliação é que o trabalho está fluindo muito bem”, disse Diego Sátiro, coordenador do Comitê Técnico da Ginástica de Trampolim da CBG.
Além dos atletas da seleção brasileira, ginastas e treinadores promissores também participam das atividades. As salas virtuais têm acomodado cerca de 50 participantes, com tendência de crescimento.
“Esse projeto está sendo muito bacana, porque aproxima ginastas e treinadores espalhados por diferentes cidades e estados do Brasil. Dessa forma, a comunidade nacional da ginástica de trampolim se fortalece. É muito positivo verificar que ginastas iniciantes passam a se sentir especiais por poder atuar em conjunto com seus ídolos, atletas que são referência no País”, afirmou Tatiana Figueiredo, coordenadora da Seleção Brasileira de Ginástica de Trampolim.