Em evento na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, o COB revelou tudo que já foi feito desde o final das Olimpíadas do Rio e o que ainda será feito até Tóquio, comandado pelo Diretor de Esportes da entidade, Jorge Bichara. Ele declarou que a expectativa é de enviar uma delegação com 250 atletas, número perto dos 259 de Londres 2012 e abaixo dos 465 da Rio 2016, quando o Brasil recebeu a competição, quantidade normal na história olímpica entre os países que recebem os Jogos. Além disso, a equipe deve ter também outros 250 membros, entre os oficiais credenciados e outros do time de apoio nas bases.
Quem também esteve presente no evento foi o presidente do COB, Paulo Wanderley e o vice-presidente, Marco La Porta. Mesmo evitando falar sobre metas de medalhas, o presidente fala da preparação em busca de bons resultados. “Estamos a dois anos dos Jogos Olímpicos, porém trabalhando muito para que nossos atletas encontrem todas as condições favoráveis para representar bem o país e lutar pelos melhores resultados. Todo o esforço que temos feito para reduzir custos, como revisão de contratos e redução de pessoal, é para ser revertido na melhoria de preparação das nossas equipes”, afirmou Wanderley.
Outras questões levantadas na apresentação foram as bases de aclimatação brasileiras e o investimento previsto para o ano de 2018. Oito bases de aclimatação e permanência brasileiras durante os Jogos Olímpicos na cidade japonesa, sendo uma bem próxima da Vila Olímpica, algo inédito para o Brasil. Já os custos com treinadores nacionais e estrangeiros, ciências do esporte, compras de equipamentos esportivos e monitoramento de desempenho foram avaliados em R$ 153 milhões. E, apesar de não ter fechado o orçamento ainda, o COB espera que o ciclo olímpico tenha entre R$ 600 milhões e R$ 700 milhões de investimento na preparação das equipes nacionais.
