Estados Unidos vencem título inédito do Mundial de beisebol - Gazeta Esportiva
Estados Unidos vencem título inédito do Mundial de beisebol

Estados Unidos vencem título inédito do Mundial de beisebol

Gazeta Esportiva

Por Redação

23/03/2017 às 17:07 • Atualizado: 23/03/2017 às 17:12

São Paulo, SP

Os Estados Unidos conquistaram, na quarta-feira, o título inédito do World Baseball Classic, mundial de beisebol. Na grande final, que foi realizada no estádio do Los Angeles Dodgers, os americanos bateram Porto Rico, que estava invicto até então, por 8 a 0. A partida foi marcada por uma atuação dominante do arremessador Marcus Stroman, que impediu os porto-riquenhos de conseguirem rebatidas durante seis das nove entradas.

Com o título, os Estados Unidos se juntam a Japão (campeão em 2006 e 2009) e República Dominicana (campeã em 2013) como os únicos três países a ganharem o torneio que está em sua quarta edição. Um fato curioso é que o segundo (Porto Rico), terceiro (Japão) e quarto (Holanda) colocados foram os mesmos do que a edição de 2013.

Marcus Stroman, que brilhou e teve bons números durante o World Baseball Classic, foi escolhido como o jogador mais valioso, premiação entregue ao atleta que mais se destacou durante a competição.

Esta foi a primeira final de World Baseball Classic disputada pelos Estados Unidos (Foto: Jayne Kamin-Oncea/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP)
Esta foi a primeira final de World Baseball Classic disputada pelos Estados Unidos (Foto: Jayne Kamin-Oncea/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP)


O jogo

Após um início muito equilibrado, os Estados Unidos abriram o placar no seu terceiro turno ofensivo com um home run de duas corridas. Com a seleção caribenha anulada ofensivamente, o time americano conseguiu ter calma para buscar aumentar a sua vantagem e fez isso na sua quinta oportunidade de atacar. Outras duas corridas foram anotadas na quinta entrada.



O jogo começou a ser definido no sétimo turno ofensivo da equipe da América do Norte. As bases ficaram lotadas e o time da casa conseguiu aproveitar a boa oportunidade para deixar o jogo em 7 a 0. Logo em seguida, na parte de baixo da sétima entrada, Porto Rico ameaçou uma reação, mas os Estados Unidos conseguiram impedir que o marcador fosse alterado.

Com os atletas porto-riquenhos mais cabisbaixos e com certeza de que a virada era quase impossível, os americanos anotaram a sua oitava corrida e ainda abusaram do seu elenco supertalentoso para anular as ações ofensivas do seu adversário.



O torneio

O World Baseball Classic de 2017, que teve o maior público da história da competição antes mesmo das últimas três partidas, teve seis sedes e 16 equipes, além das que participaram da classificatória. Na primeira fase, Tóquio, Seul, Jalisco (México) e Miami sediaram partidas e as duas melhores equipes de cada um dos quatro grupos avançou para a segunda fase. Na segunda fase, San Diego e Tóquio receberam oito times e, novamente, os dois melhores de cada cede avançaram para a próxima fase. As semifinais (Estados Unidos venceu Japão e Porto Rico bateu a Holanda) e final foram disputadas em Los Angeles.

Como parte do regulamento, as piores equipes de cada grupo da primeira fase caem para as classificatórias. Taiwan, China, Canadá e México foram rebaixados e precisarão disputar uma fase preliminar, que o Brasil também disputará, para tentar voltar para a chave principal do torneio.

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A competição de 2017 foi a melhor de todas as quatro edições. Além de 63 estrelas da MLB, liga americana de beisebol, e 259 jogadores com contratos com a liga terem participado do mundial, os jogos tiveram alto nível técnico e o envolvimento do público foi muito grande, incluindo os americanos, que ganharam interesse pelo World Baseball Classic aos poucos. Os jogadores também se envolveram muito e se mostraram interessados pelo torneio.

Israel, que avançou para a segunda fase, e a Colômbia, que bateu de frente com grandes seleções mundiais, foram as grandes surpresas. O destaque negativo foi a Coreia do Sul, que quase caiu para as classificatórias.

A próxima edição do torneio será em 2021, sendo que, um ano antes, haverá a disputa das classificatórias com a presença do Brasil, que deverá vir mais forte, já que está exportando cada vez mais jogadores.

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