Marcos Mazzaron recorda título da 9 de Julho e projeta 71ª edição - Gazeta Esportiva
Marcos Mazzaron recorda título da 9 de Julho e projeta 71ª edição

Marcos Mazzaron recorda título da 9 de Julho e projeta 71ª edição

Gazeta Esportiva

Por Leonardo Moric*

21/06/2017 às 16:15 • Atualizado: 21/06/2017 às 16:18

São Paulo, SP

Marcos Mazzaron(dir.) ao lado do ex-ciclista José Claudio Facex (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)


Chegando à sua 71ª edição, a histórica Prova Ciclística 9 de Julho apresenta muitas histórias de ex-competidores e vencedores de edições passadas. Um destes é o ex-ciclista Marcos Mazzaron, que conquistou a competição no ano de 1986 e chegou a representar o Brasil em disputas de Olimpíadas e Jogos Pan-Americanos. Presente no Coquetel de lançamento da próxima 9 de Julho, o ex-atleta recordou o título conquistado, dizendo ser um dos principais de toda a sua carreira.

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"Ganhei nas ruas, ainda quando era realizada na Avenida 23 de Maio. Me lembro que foi uma competição bacana, tinha um bom público. Você ser campeão brasileiro é importante, mas vencer a 9 de Julho é mais. Foi muito bacana eu conseguir ser campeão da prova. É um dos melhores e mais importantes títulos que já ganhei", declarou Marcos Mazzaron à Gazeta Esportiva.

Marcos Mazzaron no lugar mais alto do pódio da 9 de Julho em 1986 (Foto: Acervo/Gazeta Press)


Com uma carreira vitoriosa, com participações nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984, e de Seul, em 1988, além de uma medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis, em 1987, Mazzaron analisou as diferenças da 9 de Julho. O ex-ciclista citou o alto número de competidores como uma dificuldade a mais para a conquista da prova.

"A 9 de Julho é uma corrida que, por ter um grande número de participantes, é muito difícil e técnica. Por isso, você precisa ter uma estratégia desde o momento da largada até a chegada. Você vai para uma Olimpíada, por exemplo, e você participa com 90, 100 ciclistas que já são selecionados no mundo. É um pelotão muito menor. Este ano, por exemplo, a 9 de Julho terá um pelotão de 2.000 ciclistas na categoria aspirante. É diferente a técnica que você tem que ter para poder competir em um pelotão deste tamanho", afirmou.

O ex-atleta também comentou sobre a estruturação da prova. Por ser realizada com variação de ruas estreitas e largas, o ex-ciclista acredita que será exigida muita técnica dos competidores.

Mazzaron comemorando a conquista ainda no circuito nas ruas de São Paulo (Foto: Acervo/Gazeta Press)


"Hoje o que muda é o fato de trazer a corrida para as ruas de São Paulo. A gente terá um evento muito bem organizado, com as ruas fechadas. Você tem um momento de competição para disputar com avenidas largas e outros momentos com muita técnica, de entrar em curvas fechadas. Este que é o bacana da corrida. Se você pegar avenidas muito largas em sequência, você acaba só tendo força. Quando você entra em muitas curvas e tem que usar muito mais marchas, aí entra a parte técnica. Isto ajuda muito para você ter seu desempenho físico e também técnico. Você tem de saber usar seu câmbio, sua bicicleta. É muito bacana tudo isso", avaliou.

Marcos Mazzaron completou projetando a disputa da 71ª edição da prova. Para o campeão de 1986, a 9 de Julho terá seu equilíbrio e alto nível característico.

"Acho que será muito equilibrado. Na categoria elite é sempre muito equilibrado. Nenhum ciclista brasileiro quer ficar fora da 9 de Julho. Todos vão participar. Isso é muito bom porque você tem um nível altíssimo de corrida. E na categoria aspirante, aqueles que vão participar estarão em uma corrida contra o cronômetro para melhorar seu tempo, assim como acontece na São Silvestre. Vejo que este ano será muito importante para a 9 de Julho, consagrando a prova e marcando sua disputa nas ruas de São Paulo", finalizou.




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