Após anos competitivos, Caio Guatelli valoriza "ambiente" da 9 de Julho - Gazeta Esportiva
Após anos competitivos, Caio Guatelli valoriza "ambiente" da 9 de Julho

Após anos competitivos, Caio Guatelli valoriza "ambiente" da 9 de Julho

Gazeta Esportiva

Por Redação

19/06/2018 às 09:00 • Atualizado: 21/06/2018 às 09:54

São Paulo, SP

Não é nenhuma novidade o aspecto tradicional e competitivo que permeia a Prova Ciclística Nove de Julho, em sua 72ª edição em 2018. Entretanto, o cenário não reúne apenas profissionais em busca da vitória e do alto rendimento, mas também pessoas a fim apenas de se divertir e aproveitar o ambiente da prova. Na verdade, existe quem busque um combinado das duas coisas e um desses inscritos é Caio Guatelli.

"Disputar a Nove de Julho é sempre um desafio, porque são muitos dos melhores ciclistas do Brasil que correm. No meu caso vou também para curtir, tentar na medida do possível aproveitar o visual da cidade de São Paulo com essas bicicletas, as ruas fechadas para só para os ciclistas. Tudo isso é uma delícia", disse.

Essa visão mais proveitosa é algo recente na história do ciclista, que também já fez parte da "delegação" dos competidores a fim apenas do triunfo e de superar a cada volta. "Quem se prepara bem deve ficar com o coração na garganta e a adrenalina a mil um dia antes". Com o passar do tempo, porém, o acúmulo de funções tiraram o espaço do ciclismo na sua vida e a atividade voltou a ser desempenhada em 2014.

Caio Guatelli durante treno na ciclovia do rio Pinheiros, em São Paulo (Foto:Sergio Barzaghi/Gazeta Press)


"Olha, posso dizer que ao longo dos anos só piorei. A primeira vez que eu corri foi em 1994, com 16 anos. Na época eu já corri na categoria elite, porque tinha um treinamento muito bom, eu corria pela Seleção Brasileira. De la para cá participei apenas uma outra vez", ressaltou.

"Eu não sou um cara que se dedica tanto ao ciclismo. Agora sou mais dedicado, principalmente ao de estrada, mas antes era do mountain bike. Participei da Nove de Julho em 1994 e 2015 e nas duas tive um bom aproveitamento. Depois fiquei 17 anos parado para trabalhar com jornalismo. Em 2014, dei uma dividida, corri em 2015 e agora volto para esse ano novamente", explicou o fotojornalista.

Como experiente na modalidade e conhecedor da Prova Nove de Julho, Caio Guatelli também elencou pontos e locais e dicas para um bom rendimento, seja qual for a ambição e a categoria, desde os mais "amadores" até os mais profissionais".

"É uma das provas mais tradicionais do Brasil, da América do Sul e o pessoal vem querendo gastar tudo. A Nove de Julho, hoje, tem um circuito bem plano. Tem que ficar atento desde o começo da prova, para não perder contato com o pelotão e ficar no vácuo dos caras mais fortes. Depois, é trabalhar o seu limite", disse. "Para quem está começando, é mais curtir mesmo, mas também se preparar, descansar. Um dia antes tem que dar uma descansada e na hora dar tudo de si", finalizou.


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