Um dos grandes nomes do ciclismo nacional na década de 70, José Marques lembra com carinho sobre seus anos de glória no esporte em território brasileiro. Presente no Coquetel de lançamento da 71ª edição da Prova Ciclística 9 de Julho, o ex-atleta comentou sobre seu amor pela bicicleta, afirmando que segue praticando mesmo muitos anos após sua aposentadoria.
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"Eu ainda brinco eventualmente. Eu falo para os meus amigos que eu necessito da bicicleta para viver. Eu brinco mais no litoral, no Guarujá. Temos uma turminha de veteranos e a gente anda juntos", comentou o ex-atleta.
José Marques teve seu principal momento no ciclismo brasileiro na década de 70. O ex-atleta foi campeão paulista, pentacampeão brasileiro e teve boas participações na Prova Ciclística 9 de Julho. Segundo o ex-ciclista, o esporte sempre foi uma grande paixão.
"Falo para a minha família que me emociono mais em cima de uma bicicleta do que em cima de um carro importado. As pessoas olham e acham que isso é um bordão meu, mas não é. É paixão de verdade", declarou, emocionado.
Diante de diversos ciclistas da geração brasileira atual, José Marques analisou como está o esporte atualmente comparado com o seu tempo.
"Hoje está tudo mais moderno. A bicicleta evoluiu muito. Antes achávamos que não tinha mais nada para acrescentar nas bicicletas, mas elas estão cada vez mais evoluídas", analisou. "Acredito que na minha época não havia tanto recurso. O mercado era mais fechado. A gente não tinha tanto conhecimento de preparação do atleta. Hoje nós temos mais facilidade. Nós estamos aqui e comparamos com o que os europeus fazem, por exemplo. Acho que para o atleta de hoje ficou tudo mais fácil", completou.
Projetando a atual edição da 9 de Julho, José Marques disse torcer por uma vitória brasileira. O ex-ciclista aproveitou para exaltar todos os atletas que irão participar da 71ª edição da prova.
"Torço por uma vitória nacional, mas que ganhe aquele que estiver mais preparado e tiver melhor sorte. Só pelo fato de competir, do primeiro ao último, merecem nossos aplausos. A vitória do primeiro é valorizada também pelos demais, inclusive o último. Às vezes o último não teve condição de se preparar tanto ou recursos financeiros para uma boa bicicleta. Às vezes o primeiro sofre menos que o último. Então, na minha opinião, os méritos têm que ser dados a todos os competidores, do primeiro ao último", finalizou.
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