O jogo, que teve os cinco mil ingressos disponíveis vendidos em poucos minutos, colocará frente a frente as equipes Mundo, com estrelas internacionais, e África, que contará com atletas de origem ou ascendência no continente africano.
O time mundo terá atletas como os irmãos espanhóis Pau e Marc Casol, além dos estadunidenses Chris Paul, Kenneth Faried, Bradley Beal e Jeff Green. O lado africano contará com o sudanês Luol Deng, o congolês Serge Ibaka, o grego Giannis Antetokounmpo e o francês Nic Batum.
As intenções da NBA com a realização da partida são claras e ambiciosas: além de aumentar a exposição de sua marca no continente, a liga quer incentivar o basquetebol africano e começar a criar condições para que lá surjam grandes estrelas da modalidade, conforme explica o nigeriano Masai Ujiri, gerente de operações do Toronto Raptors.
“Algo acontecerá em algum ponto. A mesma coisa aconteceu com o futebol, que cresceu, os jogadores melhoraram, quatro ou cinco seleções agora se classificam à Copa do Mundo e até vão bem na competição. O basquete seguirá o mesmo caminho, em seu tempo”, ressaltou o executivo, fazendo referência por exemplo à campanha de Gana no Mundial de futebol da África do Sul, quando caiu nas quartas de final para o Uruguai.
A ideia global é que, na era das mídias sociais e da rápida circulação de informações, as crianças africanas tenham o estímulo e o incentivo estrutural necessário para se tornarem novos Hakeem Olajuwon (ex-atleta nigeriano que se tornou lenda do Houston Rockets com o bicampeonato em 1994 e 1995) .
