Sena e Bonfim buscam vaga no Mundial de marcha atlética em Brasília
Por Redação
05/04/2019 às 16:21
São Paulo, SP
O brasiliense e a pernambucana estão entre os favoritos na competição e mostram que são muito respeitados no mundo da marcha, ainda mais em um evento de nível tão forte como o de Rio Maior. E motivos não faltam. No Mundial de Londres 2017, Caio ganhou a medalha de bronze e Erica terminou em quarto lugar.
“A expectativa é muito boa. Quero fazer um grande resultado porque estou bem treinada e bem fisicamente. Vou enfrentar grandes adversárias, finalistas mundiais, e isso certamente vai ajudar numa boa marca”, disse Erica, de 33 anos, que mora e treina em Cuenca, no Equador. A única preocupação é com as condições climáticas. “A previsão é de chuva, vento e frio na hora da prova e tudo isso atrapalha um pouco o resultado.”
Erica, recordista sul-americana, com 1:26:59, está na Europa participando de um Camping Internacional de Treinamento e Competição, que faz parte do Programa de Preparação Olímpica 2019/2020 do Comitê Olímpico do Brasil (COB), em parceria com a CBAt e Caixa. Além de Tóquio 2020, a ação visa também, a curto prazo, os Jogos Pan-Americanos de Lima, que serão disputados em agosto, no Peru.
Antes do estágio em Rio Maior, a marchadora, nascida em Camaragibe, competiu no dia 23 de março em Dudince, na Eslováquia, nos 50 km. Ela usou a prova apenas como treinamento e não completou a distância.
A prova feminina deste sábado terá a participação ainda de Elianay Santana Barbosa, campeã da Copa do Brasil Caixa 2019, e de Cisiane Dutra Lopes, que representou o Brasil na Olimpíada do Rio 2016, que se recupera de uma lesão no pé esquerdo.
Estão inscritas, entre as 27 participantes, as portuguesas Inês Henriques e Ana Cabecinha, a chinesa Qieyang Shijie, bicampeã da prova e prata em Londres 2012, por exemplo.
A prova masculina terá 49 participantes, com destaque para o japonês Eiki Takahashi, que em fevereiro deste ano, em Kobe, ganhou os campeonatos do seu país com o tempo de 1:18:00, e para o chinês Zelin Cai, medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 e que em março obteve a marca de 1:19:36.
Caio Bonfim, recordista brasileiro com 1:19:04, está animado por voltar ao circuito internacional. “É sempre bom competir em alto nível”, comentou.