A marca anterior era da etíope Tigist Assefa, que completou os 42,195 quilômetros em 2h11min53s no dia 24 de setembro de 2023, em Berlim. No masculino, o também queniano John Korir venceu em Chicago, uma das seis grandes maratonas do calendário mundial, com o tempo de 2h2min43s.
Chepngetich e Korir dedicaram suas vitórias ao compatriota Kelvin Kiptum, que em 2023 bateu o recorde mundial também em Chicago, antes de falecer em fevereiro deste ano em um acidente de carro no Quênia.
"Dedico este recorde a Kelvin. Ele também bateu um recorde mundial aqui e ainda poderia bater mais uma vez", declarou Chepngetich após cruzar a linha de chegada.
"Estou muito orgulhosa de mim mesma. Tinha este recorde mundial em mente, era o meu sonho e hoje tudo foi perfeito: o tempo e minha preparação", comemorou a queniana.
Chepngetich, de 30 anos, correu toda a prova em um ritmo nunca visto em uma maratona feminina até se tornar a primeira mulher a baixar a marca simbólica de duas horas e dez minutos.
Campeã mundial de maratona em 2019, Chepngetich já havia vencido duas vezes em Chicago, em 2021 e 2022. Sua melhor marca pessoal na distância era de 2h14min18s.