A Corte de Cassação ordenou o novo julgamento de Papa Massata Diack, condenado a cinco anos de prisão por corrupção e cumplicidade em corrupção passiva, após anular parte da condenação pela última acusação.
De acordo com a decisão da Suprema Corte, o tribunal de apelação não justificou adequadamente sua culpa como cúmplice de corrupção passiva.
Em março de 2023, o tribunal condenou, após recurso, o ex-gerente de marketing da Federação Internacional de Atletismo (IAAF, renomeada World Athletics) a cinco anos de prisão e multa de 500 mil euros (R$ 3 milhões).
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A anulação parcial oferece mais um alívio ao réu, que foi considerado culpado, juntamente com seu pai, que faleceu em 2021, em primeira instância, em setembro de 2020.
Para os juízes, os dois criaram um sistema de corrupção para atrasar o processo de suspensão de atletas russos suspeitos de doping. Isso permitiu que alguns deles participassem das Olimpíadas de Londres, em 2012.
Em troca, os patrocinadores russos renovaram seus contratos com a IAAF antes do Campeonato Mundial de Atletismo de 2013, em Moscou.
Papa Massata Diack também é acusado de ter desviado cerca de 15 milhões de euros (R$ 92 milhões) em comissões "exorbitantes" sobre contratos de patrocínio e direitos de televisão.