Time Brasil de CCE é prata e carimba passaporte para Tóquio 2020 - Gazeta Esportiva
Time Brasil de CCE é prata e carimba passaporte para Tóquio 2020

Time Brasil de CCE é prata e carimba passaporte para Tóquio 2020

Gazeta Esportiva

Por Redação

04/08/2019 às 17:29

São Paulo, SP

Missão cumprida para o Time Brasil de CCE: prata e vaga olímpica
(Foto: Luis Ruas/CBH)


O domingo foi perfeito para o Time Brasil de Concurso Completo - considerado triatlo equestre com adestramento, cross country e salto - nos Jogos Pan-americanos Lima 2018. Com a conquista da medalha de prata por equipes, o Brasil carimbou o passaporte para as Olimpíadas Tóquio 2020 e também teve bronze individual de Carlos Parro, o Cacá, montando Quaikin Quious.

A equipe formada por Rafael Mamprin Losano / Fuiloda G, Marcelo Tosi / Starbucks e Carlos Parro / Quaikin Quious conquistou prata com apenas 122,1 pontos perdidos (pp), os EUA foram ouro, 91,2 pp, e o Canadá, bronze, totalizando 183, 7 pp. Apenas as equipes medalha de ouro e prata garantiram vaga de seus países em Toquio. Dos 42 conjuntos, somente 22 disputaram a final do salto com percurso idealizado pelo brasileiro Guilherme Jorge.

Primeiro a largar no salto, o caçula da equipe Rafael, 21, com Fuiloda G, fechou com apenas 0.4 pp por ultrapassar o tempo concedido no percurso. Marcelo Tosi com Starbucks cometeu somente um derrube e o último em pista foi Carlos com Quaikin Quious zerou o percurso e manteve os mesmos 34,9 pp após o adestramento e salto, conquistando assim a medalha de bronze. Rafael fechou com 37,8 pp, em 6º, Marcelo foi 7º, 48,4 pp.

"Viemos aqui primeiramente para garantir a nossa qualificação para Tóquio e atingimos nosso objetivo. Só tenho a agradecer o esforço individual de cada um dos integrantes da nossa equipe, técnico e chefe de equipe", destacou Carlos, que esteve quatro Jogos Olímpicos e em Pans integrou as equipes medalha de bronze em 2007 e prata em 2015, e monta Quaiking Qurious há somente três mesmos "Estou muito feliz atingimos nosso objetivo, estamos em Toquio. O bronze foi uma consequência do nosso trabalho."

EUA, ouro, Brasil, prata e Canadá, bronze (Foto: Luis Ruas/CBH)


A exemplo de Carlos e Marcelo, Rafael, que está em 1º Pan, também treina na Inglaterra. "Já estou há cinco anos morando fora e tenho o privilégio de treinar com Mark Todd (multicampeão neozelandês ícone máximo da modalidade). Mas nem em meus melhores sonho, eu esperava chegar até aqui. Só tenho a agradecer a minha família e equipe, nosso treinador aqui no Pan Ademir Oliveira que me acompanha desde criança e a chefe de equipe Julie Purgly", finalizou.

Para Marcelo, é claro, a missão também fui cumprida. "No cross acabei perdendo 15 preciosos pontos ao encostar em uma bandeirola. Mas meu cavalo, que assim como as montarias dos outros integrantes da equipe, é muito novo se portou muito bem. Agora nosso foco é Tóquio", disse.

O técnico Ademir Oliveira, pioneiro da modalidade no país, estava só emoção. "Esse resultado é fruto do trabalho desses meninos que não mediram esforços para estar aqui e fizeram por merecer. Também preciso agradecer o nosso cavaleiro Ruy, que infelizmente sofreu um acidente ontem mas passa bem, ao reserva Marcio Appel e todos que fizeram parte do processo seletivo. Estou muito orgulhoso", disse Oliveira.

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