Colorados garantem aceitar queda caso última rodada não aconteça - Gazeta Esportiva
Colorados garantem aceitar queda caso última rodada não aconteça

Colorados garantem aceitar queda caso última rodada não aconteça

Gazeta Esportiva

Por Redação

02/12/2016 às 19:05

São Paulo, SP

A realização da última rodada do Campeonato Brasileiro segue indefinida. Brigando contra o rebaixamento, os jogadores do Internacional expressaram o desejo de não disputar a 38ª rodada da competição, o que impossibilitaria a permanência do clube na elite do futebol nacional. Capitaneados por Alex, os atletas colorados garantiram que aceitarão a queda para a segunda divisão caso a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) cancele as partidas do dia 11 de dezembro.

"Independentemente de como está a tabela, se for o caso de acabar o campeonato, não ter partida e a gente for rebaixado, vamos ter que aceitar, porque a gente não fez por onde estar numa situação melhor hoje", afirmou.

 

(Foto: Ricardo Duarte/Inter)
Um dos líderes do elenco, Alex foi o porta-voz dos jogadores colorados (Foto: Ricardo Duarte/Inter)


 

No próximo final de semana, o Inter enfrentaria o Fluminense precisando de uma vitória para se salvar do rebaixamento. Nesta quarta-feira, o vice-presidente colorado Fernando Carvalho foi alvo de críticas por reclamar do adiamento da última rodada, afirmado que o Inter já vivia sua “tragédia particular”.

A contradição nas opiniões do elenco e dos jogadores do Internacional, entretanto, não representa um possível racha no clube, como garante Alex. De acordo com o meio-campista, a primeira manifestação do plantel colorado partiu exclusivamente da vontade dos atletas e não teve qualquer influência da diretoria.

"Não tem racha. Podem ter opiniões diferentes. Podem ter coisas que a gente fala mais internamente ou mais externamente. Aquilo que a diretoria ou vai fazer para defender o clube não tira deles, e a gente não pode condenar que eles não estejam sentindo pela situação que aconteceu, porque presidir um clube, dirigir um clube a gente sabe também que não é fácil, mas em comum acordo a gente falou o que ia fazer ontem e eles não se opuseram. Hoje a gente bateu o pé que ia fazer isso e a vontade nossa está sendo respeitada, e isso já demonstra que não tem convergência", disse.

 

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