A edição de 2021 do torneio conta com um grande favorito, mas tudo pode acontecer. Quatro tenistas do top 10 do ranking mundial vão estar em prova, pelo que o troféu Conde Godó é perfeito para quem aprecia apostas de tenis. Neste artigo, vamos olhar para os atletas em destaque na competição e tentar perceber qual deles tem, à partida, as melhores chances de sucesso. Estas são as nossas escolhas:
Rafael Nadal
O tenista espanhol Rafael Nadal até pode ter nascido na cidade solarenga de Maiorca, mas Barcelona é um dos seus palcos prediletos. Na história do troféu Conde Godó, ninguém venceu mais vezes do que Nadal. Dos 92 títulos conquistados por atletas espanhóis, 11 são do tenista espanhol. Ele venceu a competição três vezes seguidas entre 2016 e 2018 e espera voltar a levantar o título na edição de 2021.
Atualmente no terceiro lugar do ranking mundial, Nadal é de longe o grande destaque do Open Barcelona e o favorito de todos os fãs para terminar na primeira posição. Mas o ténis é um jogo bem imprevisível: em 2019, Nadal estava no topo de forma e também era o favorito à conquista da prova; no entanto, acabou por não conseguir superar a concorrência, liderada pelo futuro campeão Thiem e por tenistas de grande classe como o alemão Alexander Zverev ou o japonês Keishi Nishikori (vencedor de duas edições do troféu).
Stefanos Tsitsipas
Com apenas 22 anos, o prodígio do ténis grego Stefanos Tsitsipas é, à partida, o maior rival de Rafael Nadal no troféu Conde Godó. Apesar de muito jovem, Tsitsipas já conta com 6 títulos conquistados e com um honroso quinto lugar do ranking mundial. O jovem tenista reside em Monte Carlo, no Mónaco, e já venceu mais de 13 milhões de dólares em prémios ao longo da sua curta carreira. Considerado um dos mais promissores atletas do ténis mundial, Tsitsipas terá no Open Barcelona uma oportunidade única de mostrar aquilo que vale.
Em 2021, Tsitsipas atravessa um grande momento de forma e já fez história. Ao vencer o Masters 1000 frente a jogadores como Andrey Rublev, Aslan Karatsev, Cristian Garín, ou Dan Evans, Tsitsipas se tornou no primeiro campeão grego da história da competição. Neste momento, o jovem tenista já deixou de ser uma promessa para o futuro: ele já é um talento consolidado e indubitável do ténis mundial.
Andrey Rublev
Para além de fazer vodka de grande qualidade e nos ter dado alguma da melhor música clássica alguma vez composta, a Rússia é um país com uma excelente tradição de grandes tenistas. O último destaque da conceituada formação de ténis russa é o jovem Andrey Rublev, que aos 23 anos já ocupa o sétimo lugar do ranking mundial. Com 8 títulos em sua carreira, Rublev vai ter uma grande vantagem no momento em que se prepara para disputar o Open Barcelona: afinal, o seu treinador é o espanhol Fernando Vicente, um grande conhecedor do ténis local e do troféu Conde Godó.
Outrora visto como um prodígio do ténis, Rublev começou a dar nas vistas quando tinha apenas 13 anos. Foi nessa altura que se estreou numa competição do Luxemburgo, pouco antes de ter vencido o seu primeiro título federado na cidade norte-americana de Phoenix. O terceiro tenista mais conceituado em prova no troféu Conde Godó, Rublev terá de estar ao seu melhor nível para superar a concorrência.
Diego Schwartzman
De todos os sul-americanos em prova, o argentino Diego Schwartzman (número 9 do ranking mundial) é o mais conceituado. Aos 28 anos, Schwartzman vive um dos melhores momentos da sua carreira, que conta com um palmarés que inclui apenas 4 títulos. No mundo do ténis, Schwartzman é conhecido pela qualidade do seu serviço e por ser um dos atletas de menor estatura da competição. Quando ele venceu o tenista Jaime Yzaga num torneio do Grand Slam, ele chegou mesmo a referir que o ténis não é só para os "homens grandes."
Na edição de 2021 do Open Barcelona, não existe nenhum grande destaque brasileiro. Mas o Brasil tem um passado honroso na prova espanhola: o tenista de Porto Alegre Thomaz Koch venceu a edição de 1966 e já houve vários brasileiros na final de times. São os casos de Carlos Fernandes (vencedor em 1968), Bruno Soares (finalista vencido da edição de 2019) e do próprio Thomaz Koch, que venceu o torneio de duos em 1967, juntamente com o compatriota José Mandarino.
