Na visão do meia Wágner, o Vasco vivenciou um pouco de cada dificuldade que deverá voltar a conviver no restante da Libertadores.
"A Copa Libertadores é assim mesmo. Estamos falando de uma competição com jogos pegados, catimba, situações adversas e uma grande necessidade de se ganhar como anfitrião, pois fora é sempre mais complicado. Contra o Jorge Wilstermann pudemos perceber um pouquinho de cada coisa dessas que falei. As falhas servem de aprendizado, mas estamos mais preparados para o que vem pela frente", disse o meia.
Herói da classificação com defesas de pênaltis, o goleiro uruguaio Martín Silva tem raciocínio semelhante. "Estamos demonstrando um espírito guerreiro e isso é muito importante na Libertadores. O clima no vestiário no intervalo do jogo na Bolívia não estava bom porque ninguém estava satisfeito com o resultado", revelou.
"Nós mesmos sabíamos que precisávamos voltar com um melhor rendimento e isso aconteceu no segundo tempo, com alguns progressos importantes. Vamos encontrar dificuldades ao longo de toda a competição, mas o importante é seguirmos sempre acreditando", concluiu Martín Silva.
O Vasco vai integrar o Grupo 5 da Copa Libertadores, se juntando ao Cruzeiro, Racing, da Argentina, e ao adversário da estreia, a Universidad do Chile. O choque contra os chilenos será no dia 13 de março, em São Januário, no Rio de Janeiro.
Mas antes disso, o Vasco tem compromissos pela Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca. A estreia será neste domingo, às 17h (de Brasília), contra a Portuguesa, no Estádio Luso-Brasileiro, no Rio de Janeiro. Como o treino desta sexta-feira foi regenerativo, o técnico Zé Ricardo vai definir a escalação para este jogo somente no treino deste sábado, que fecha a preparação.
