Após ser eliminada por Guiné Equatorial nas quartas-de-final da Copa das Nações Africana, a Seleção da Tunísia tem até esta quinta-feira para se desculpar publicamente por brigar com os organizadores da competição. Caso a equipe não siga esta atitude, será banida da edição de 2017 da Copa das Nações.
O placar de 2 a 1 teve muitas polêmicas. Uma delas foi de um pênalti marcado após os minutos que decretariam o fim da partida, garantindo a vitória da Guiné no último segundo. Com o fim do jogo, os jogadores da Tunísia ficaram furiosos e causaram muito tumulto no gramado, entrando em confronto com o árbitro Rajindraparsad Seechurn.
A equipe eliminada se reuniu com a Confederação Africana de Futebol (Caf) na quarta-feira e se recusou a pedir desculpas pela atitude. O juiz, por sua vez, acabou suspenso pelo prazo de seis meses por apresentar uma “performance ruim”.
A Caf pediu aos tunisianos que se desculpassem por “insinuações de parcialidade e falta de ética contra o Caf e seus funcionários ou então devem apresentar provas irrefutáveis para fundamentar as acusações”. Ainda, a entidade multou a Tunísia em R$156 mil pela invasão do campo e violência apresentada pela comissão técnica e jogadores.
A Federação Tunisiana de Futebol já concordou em pagar pelos danos causados pelos jogadores, que quebraram uma porta do estádio.
