“Ah... Dei minha palavra e vou cumprir”, interrompeu-se, em uma resposta sobre calendário. “Se fosse árbitro, daria pênalti no lance do Uendel. Não vou falar em relação a outros momentos e situações, mas o campeonato nos dá e nos tira. O campeonato tirou em tempos atrás em pênaltis. Mas foi justo quem reclamou.”
Na jogada em questão, Uendel usou o braço direito para bloquear um chute perigoso do São Paulo já nos acréscimos do clássico, disputado no Morumbi. Apesar de muita cobrança tricolor, o árbitro Leandro Pedro Vuaden e seus assistentes preferiram apontar escanteio.
A pressão estava estabelecida porque os donos da casa tinham um jogador a mais. Aos 34 minutos do segundo tempo, em contra-ataque armado pela esquerda, Felipe julgou ter desarmado limpamente Centurión, mas o juiz viu falta e aplicou o segundo cartão amarelo no beque, pendurado por indisciplina na etapa inicial.
“Não era nem para amarelo. Nem falta foi do Felipe. O lance é muito claro para mim. Ele ganhou a bola na velocidade e na força. Errou no momento em que segurou a bola e levou o primeiro cartão. Mas o lance da expulsão visivelmente não aconteceu”, concluiu Tite.
