“Vou dizer o que intimamente a pessoa Adenor pensa sobre isso”, afirmou o gaúcho, acionando um alter ego para que não é treinador finalizar um longo preâmbulo. Depois de explicar até o que conversou com um dos profissionais da comunicação do clube, ele explicou por que entendeu a reclamação rubro-negra.
“Primeiro, torço muito para que a arbitragem faça um grande jogo. Segundo, é insensibilidade de quem comanda. Não há necessidade, tem uma série de árbitros importantes de outros estados. Com um deles, não teria todo esse falatório anterior, que só gera pressão”, comentou.
O treinador preferiu não externar essa preocupação com todas as letras, mas teme que a escolha da comissão de arbitragem, associada à comoção por um pênalti contra o Corinthians não marcado no clássico contra o São Paulo, deixe Luiz Flávio de Oliveira e seus colegas impelidos a, na dúvida, evitar marcações favoráveis ao time alvinegro.
“Tem que cuidar do espetáculo. Não é bom ficar o técnico, tampouco o Sport, falando disso antes do jogo. É um pedido que estou fazendo, sim. É legal cobrar publicamente os árbitros, mostrar quem erra e quem acerta, mas não precisa botar os árbitros em saia-justa, pressionados”, concluiu Tite, o técnico.
