Na coletiva concedida por Dunga e Gilmar Rinaldi logo após anunciarem a convocação da Seleção Brasileira nesta quinta-feira, os comandantes foram perguntados sobre o que o Brasil leva de proveitoso para as Eliminatórias que foi testado nos últimos amistosos da equipe, diante de Costa Rica e Estados Unidos, e o treinador brasileiro explicou em que pontos o desempenho do time agradou e o que deve ser repetido nos próximos compromissos.
Primeiramente Dunga analisou a partida contra a Costa Rica e a dificuldade de criar jogadas pela maneira que o adversário atuava, mas elogiou a postura da equipe ao longo do jogo.
“A forma como a equipe se comportou. Jogamos contra duas seleções de estilos bastante diferentes. Uma que jogava com uma linha de cinco que marcava muito bem, deixava poucos espaços. Mesmo assim o Brasil soube criar”, declarou.
Pela atuação contra os Estados Unidos, Dunga celebrou a possibilidade de atuar de maneira mais agressiva e aberta, podendo assim encontrar novas formas de jogar para a Seleção e alternar a postura quando for necessário.
“Depois, atuamos contra uma seleção que joga com duas linhas de quatro, fechadas, e mesmo assim conseguimos encontrar espaços. Foi um jogo que pudemos também testar uma marcação mais adiantada. Criamos um leque de opções maior para a equipe, com jogadores mais abertos pelas pontas tentando jogar, linhas mais compactas, então foi proveitoso nós podermos ter usado esses dois jogos para as Eliminatórias”, completou.
Hulk, que marcou gols nos dois amistosos, foi elogiado pela chance aproveitada, e acabou ganhando a confiança da comissão técnica, o que resultou novamente em uma vaga entre os convocados.
“O Hulk nós já conhecíamos, convoquei ele pela primeira vez, pois ele estava bem. Colocamos numa posição onde ele joga também na sua equipe, mais avançado, onde pode explorar sua qualidade, como a força física e o chute de média e longa distância e ele correspondeu”, finalizou Dunga.
