A defesa de Bigode e de sua esposa, Loisy Siqueira, obteve uma liminar na 36ª Vara Cível de São Paulo, em que pedia o bloqueio dos bens. No documento, o advogado do jogador recém-contratado pelo Athletico-PR diz que entrou com a medida para preservar não apenas o interesse de Willian, mas também de Scarpa e Mayke, que chegaram à XLand por meio da empresa de gestão financeira que tem Bigode como um dos sócios.
Com isso, os sócios da XLand estão proibidos de retirar as joias do local. Elas estão em uma caixa de segurança em São Paulo. Os bens são pedras preciosas de alexandrita, avaliadas em cerca de 500 milhões de dólares (mais de R$, 2,5 bilhões na cotação atual). O mineral é avaliado em 9 mil dólares cada grama.
“O objetivo deste processo movido agora é garantir que Bigode e sua família tenham seus direitos preservados, mas também assegurar os direitos daqueles que eventualmente tenham sido lesados tal como eles”, diz o advogado de Willian Bigode.
De forma paralela, a defesa de Gustavo Scarpa também conseguiu o bloqueio das pedras preciosas. Segundo reportagem do ge, o ex-meia do Verdão tentava o bloqueio de R$ 5,36 milhões da XLand. Contudo, só foram encontrados cerca de R$ 600 reais nas contas da empresa de investimentos.
Dessa forma, foi decidido pelo bloqueio do malote que contém as joias. As pedras de alexandrita são apresentadas pelos donos da XLand como uma garantia financeira da empresa.
Hoje no Nottingham Forest, da Inglaterra, Gustavo Scarpa diz ter perdido cerca de R$ 6 milhões em investimentos realizados junto à Xland Holding. A empresa foi apresentada por Willian, em junho de 2020, quando ambos ainda atuavam juntos pelo Palmeiras, por meio da WLJC, empresa de gestão financeira que tem o atacante como sócio.
A relação entre ambos ficou estremecida, já que Scarpa cita a WLJC no processo. Contudo, Willian Bigode também se diz vítima da XLand e alega que perdeu R$ 17,5 milhões em investimentos.
