O técnico René Simões voltou a elogiar o Figueirense após o empate por 1 a 1 contra o Atlético-PR na noite desta quarta-feira no Orlando Scarpelli. O comandante alvinegro ressaltou a volta por cima dada pela equipe após a goleada por 5 a 1 diante do Cruzeiro no final de semana.
“Fizemos a recuperação da equipe em função da catástrofe em Minas. Gostei da equipe. Não jogamos contra um time qualquer. É um time perigoso. Se você bobear, toma uma ‘estocada’ dele. Gostei da recuperação da equipe, das entradas do Celsinho e do Yago, deram solidez e qualidade maior ao meio-campo”, avaliou o treinador.
Como de costume, René preferiu não comentar sobre a polêmica arbitragem da partida, que anulou um gol de Clayton quando o jogo estava com placar zerado. Porém, disse apoiar a reclamação formal que será feita pelo presidente do clube, Wilfredo Brillinger, à CBF.
“Toda vez que acontece alguma questão de arbitragem aqui a equipe cai. Eu disse que o Clayton tem que aceitar e entender, ele estava reclamando muito. O presidente me mostrou o protesto que vai enviar à CBF, eu apoio. Mas a equipe tem que se acalmar e jogar. Novamente tomamos um gol que não podemos tomar, já que fazemos marcação homem a homem. Foi uma falha individual que temos que corrigir”, disse.
O resultado manteve o Figueira beirando a zona de rebaixamento, com 27 pontos, e uma vitória do Goiás contra o Sport na noite de quinta pode empurrar a equipe alvinegra para a degola. René preferiu manter-se otimista.
“Tem que analisar o campeonato no todo. Se você analisar o primeiro turno, nessa rodada (5ª), tínhamos ganhado quatro pontos. Dessa vez estamos com sete. Tivemos evolução. Tem que ter tranquilidade. Não podemos nos assustar e ter fantasmas. Não é fácil vir depois de um 5x1, e acho que reagimos bem”, destacou.
O Figueirense volta a campo às 21h (de Brasília) de sábado, contra o Palmeiras no Palestra Itália. No primeiro turno, a equipe catarinense, então comandada por Argel Fucks, levou a melhor sobre os paulistas, vencendo por 2 a 1 no Scarpelli, em jogo que culminou na demissão de Oswaldo de Oliveira do comando alviverde.
